O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nos documentos de seu registro de candidatura, um patrimônio de R$ 7.423.725,78. O valor é menor do que o declarado em 2018, quando o ex-presidente apresentou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$7.987.921,57. Em valor de corrigidos, esses bens poderiam valer, hoje, R$ 10,1 milhões. A canidatura foi registrada neste sábado (6) com o apoio de nove legendas.
Na declaração de 2022, a maior parte do patrimônio do petista está em um plano de previdência privada VGBL, declarado no valor de R$ 5,57 milhões. O petista também declara uma construção no valor de R$ 246 mil, um terreno de R$ 265 mil e dois apartamentos nos valores de R$ 94,5 mil e R$ 19,1 mil. Há também quotas ou quinhões de capital, o créditos decorrentes de empréstimo de R$ 250 mil, um automóvel no valor de R$ 48,4 mil e outro de R$ 85 mil. Também há um depósito bancário de R$ 18,6 mil , uma aplicação em renda fixa de R$ 185,7 mil e outros bens e direitos de cerca de R$ 430 mil, entre outros bens de valores menores.
Vice de Lula, Geraldo Alckmin (PSB) declarou bens no valor de R$ 1,05 milhão, também menos do que informou em 2018. Na ocasião, Alckmin afirmou ter R$ 1,37 milhão em valores sem correção. Neste ano, a declaração de Alckmin inclui uma casa declarada por R$ 52,8 mil, um fundo de investimento de R$ 172 mil, um terreno de R$ 111 mil e outros de R$ 30 mil, além de um apartamento de R$ 323 mil, e planos de previdência VGBL no valor de R$ 315 mil, aproximadamente.
Vale ressaltar que os bens muitas vezes são declarados pelo valor da compra, sem correção e, por isso, com preços bastantes distintos que os de mercado. Além disso, é possível também declarar apenas parte de um patrimônio que é dividido com outras pessoas, por exemplo.
O Tempo/Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação