Escola Municipal 15 de Julho, em Maniçoba, utiliza jogos como metodologia para reforçar conhecimentos 

Cidades Juazeiro

A Prefeitura de Juazeiro, por meio da Secretaria de Educação e Juventude (Seduc), tem realizado uma série de ações com o intuito de atenuar as defasagens na educação, decorrentes das diversas realidades vivenciadas pelos estudantes no período da pandemia da Covid-19. Uma delas é a parada pedagógica, que consiste em reorganizar os alunos por nível de aprendizagem, para posterior mapeamento e planejamento de ações de intervenção.

Na Escola Municipal 15 de Julho, localizada em Maniçoba, a equipe pedagógica optou por desenvolver a proposta de uma forma diferente, utilizando os jogos como instrumentos para o conhecimento. A coordenadora pedagógica Jamielle Dantas explicou que a escolha da metodologia se deu por ser mais atrativa para os alunos e por promover o engajamento e integração das turmas de Ensino Fundamental.

“Os jogos são preparados pelos professores. Eles selecionam a habilidade para aquele dia e desenvolvem a explicação através de algum jogo: batalha naval, desafios de questões em grupo, textos fatiados, alfabeto móvel para os alunos de nível silábico que estão na fase de alfabetização. Já em matemática, a gente usa o material dourado, Tangram”, contou a coordenadora.

As atividades lúdicas são realizadas com os conhecimentos dos anos anteriores à pandemia, para reforçar a aprendizagem dessas competências, e no total, 17 professores da escola estão envolvidos no processo. Para Jamielle, os resultados já podem ser observados. “Os alunos prestam mais atenção nas aulas regulares, porque começam a perceber as letras e os sons, conseguem escrever a partir de ditados, o que antes só escreviam por cópia do quadro”, finalizou Jamielle. 

Parada Pedagógica 

Uma das ações do Projeto #BorAgir, a iniciativa implementada pela Secretaria de Educação e Juventude (Seduc) nas escolas municipais, para o Ensino Fundamental, parte da ideia de reorganizar os alunos por nível de aprendizagem e não por ano, a partir da ideia de enturmação, considerando os conhecimentos prévios dos estudantes, para posterior mapeamento de suas aprendizagens e planejamento de ações de intervenção, pelos professores.

Por Brena Souza – Ascom/Seduc/PMJ

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