Mourão e Lira viajam para não assumir a Presidência; entenda a manobra

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Foto: Divulgação

Com a decisão do presidente Jair Bolsonaro (PL) de participar do funeral da rainha Elizabeth 2ª, em Londres, o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) também terão que deixar o país entre os dias 17 a 20 de setembro.

Mourão disputa uma cadeira no Senado pelo Rio Grande do Sul; Lira tentar a reeleição na Câmara dos Deputados.

À coluna da Carla Araújo, Mourão afirmou que irá para o Peru participar de uma exposição sobre a Amazônia. “Terei também encontros com autoridades do governo para debater temas ligados a região amazônica”, disse.

Já o presidente da Câmara deve ir para Nova York, onde Bolsonaro desembarca após a passagem por Londres para participar da Assembleia da ONU.

Nas ausências de Bolsonaro, de Mourão e de Lira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, assumirá a presidência de forma interina no período.

Isso já tinha acontecido quando Bolsonaro visitou a Guiana. Os dois primeiros na linha sucessória para assumir a Presidência viajaram para escapar da lei eleitoral.

A linha sucessória no Brasil trata, além da vacância do cargo em casos de viagem, de situações como morte, incapacidade, suspensão, renúncia ou impedimento do presidente.

Apenas o vice-presidente pode assumir o cargo definitivamente em casos de morte, renúncia ou no caso de o presidente ser removido através de impeachment, desde que ele também não esteja impedido. Os demais podem assumir temporariamente.

Constam na lista de substitutos, por ordem de prioridade:

– o vice-presidente

– o presidente da Câmara dos Deputados

– o presidente do Senado Federal

– o presidente do Supremo Tribunal Federal

(UOL/FOLHAPRESS)

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