Educação política começa na campanha

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Claramente é possível se notar, que entre tantos candidatos e candidatas a cargos eletivos no Brasil, em período eleitoral, a maneira de lidar com o eleitor em suas campanhas é sempre igual, e até pior que os seus adversários, acusados constantemente de “corruptos”, “fascistas”, “comunistas”, que na verdade nem parecem ofensas quando estes mesmos se orgulham de suas bandeiras. Verdade mesmo que quem defende o COMUNISMO, por exemplo, não vê isso como ofensa, pelo contrário tem que resistir nessa luta diante de ameaças golpistas, onde querem insistentemente criminalizar o comunismo.

E quanto aos demais “elogios” cada um sabe onde seu “sapato aperta”, o certo é que as ofensas são tão costumeiras nesse período, que já fazem parte da indumentária de campanha, assim como os ataques não somente aos eleitores, mas também e principalmente aos adversários, aliados e ex-aliados. Tudo numa completa desordem política, embora devesse ser uma campanha limpa, pacífica e respeitando a lei eleitoral.

Reta final da campanha para os 5 cargos eletivos, em uma das mais disputadas e perigosas eleições, que tem lados históricos de lutas oposicionistas; até mais que simples candidatos, são arquibancadas inimigas, PT contra todos ou todos contra o PT. Ou melhor, um único partido contra uma multidão de fanáticos em defesa de “algo invisível”, e todos os outros candidatos/partidos antagonistas de um processo eleitoral sob suspeita, segundo o reclamante autoritário, atual ocupante da cadeira presidencial. É assustador ver tais situações se multiplicarem pelo país.

As campanhas praticamente estão finalizadas, mas deixam um legado de coisas negativas que envergonham o Brasil como nação, e não somente em nível presidencial. No interior do país, por exemplo, fatos que incomodaram muito os eleitores, e que mostraram a conduta inadmissível daqueles que dizem nos representar em nome de uma suposta educação, que nem mesmo eles conhecem, já denunciam a maneira como esses candidatos vão nos representar como cidadãos e cidadãs nas assembleias legislativas e no Congresso Nacional.

Os discursos sobre a EDUCAÇÃO são de uma nobreza que chega a impressionar, que enchem os olhos de esperança e alegria de todos que de fato amam a Educação, mas nas campanhas esses discursos são falsos, eleitoreiros, perversos, quando para ganhar o voto do eleitor, invadem seus domicílios com a sujeira de sempre, violam direitos e ofendem as famílias e suas casas, com uma simples propaganda eleitoral não autorizada pelo eleitor, a exemplo de santinhos, adesivos, entre outros lixos eleitorais. Sujam as paredes, portões e janelas das casas alheias como se fossem suas propriedades, sem o consentimento do dono, sem a procura do eleitor para uma conversa; muitos nem sabem conversar, porque não têm propostas, não têm ideias, não têm conteúdo, não têm RESPEITO!

É lamentável que isso continue acontecendo em período eleitoral, e justamente por aqueles que pregam a valorização da EDUCAÇÃO como célula civilizatória de um país. Candidatos assim não deveriam nunca se eleger, mas se elegem e elegem os filhos, os netos, os bisnetos, enfim, a família inteira e por longos e longos anos…

@ Editorial

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