Empresa do jogador Richarlison adquiriu mansão em 2020, mas amigo de Flávio Bolsonaro usa documentos de antigo dono do local para tomar posse; entenda.
Estrela na estreia do Brasil na Copa do Catar nesta quinta-feira (24), tendo feito os dois gols da Seleção contra a Sérvia, Richarlison é vítima em uma ação judicial movida por um amigo do senador Flávio Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, que quer ser dono de uma mansão comprada pelo jogador.
Em setembro, o jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, revelou que o advogado Willer Tomaz, amigo próximo de Flávio em Brasília, entrou na Justiça para disputar uma mansão de R$ 10 milhões na paradisíaca Ilha Comprida, em Angra dos Reis (RJ), contra a empresa do jogador, a Sport 70, que havia adquirido a casa em 2010.
O advogado entrou na disputa para passar ser o dono do imóvel depois de Flávio ter se encantado com a casa, que tem 11 suítes, praia privativa, uma cachoeira, piscina, quadra de tênis e heliponto, entre outros luxos. Em maio deste ano, uma decisão liminar transferiu a posse do imóvel ao advogado Willer Tomaz e Flávio fora arrolado como testemunha.
A batalha judicial é cheia de episódios dramáticos, incluindo uma senhora de 78 anos que diz ter sido enganada para assinar um documento e a expulsão de uma mulher grávida da casa, durante a noite, pela Polícia Militar do Rio de Janeiro, em maio deste ano, conforme relatou Guilherme Amado.
247 –/Reprodução | Waldemir Barreto/Agência Senado)