O sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, participou da invasão ao Congresso Nacional no último domingo, 8. Em uma publicação no Instagram, Léo postou imagens no local da invasão terrorista e escreveu: “Focarão no vandalismo certamente. Mas sabemos a verdade. Olhos vermelhos = gás lacrimogêneo”.
Léo foi candidato a deputado estadual pelo Partido Liberal (PL), em 2022, mas não conseguiu se eleger para o pleito. Em 2019, após a eleição de Bolsonaro, ele foi à Brasília para trabalhar como assessor do senador Chico Rodrigues (DEM-RR) até o parlamentar ser flagrado com R$ 30 mil na cueca. Depois, foi funcionário da liderança do PL no Senado.
Antes dos cargos no Senado, Carlos Bolsonaro tentou emplacar o primo no Planalto. A ideia era que ele ocupasse algum cargo na Secretaria de Governo da Presidência da República.
Porém, ainda segundo informações da colunista do UOL, Juliana Dal Piva, o sobrinho do presidente foi barrado pelo então ministro da pasta, o general da reserva Alberto Santos Cruz.
Auxiliares do ministro, à época, avaliaram que o currículo do sobrinho do presidente não tinha as qualificações necessárias para o cargo no ministério. Léo não possui ensino superior e sua experiência profissional prévia era como vendedor, além de assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), na época da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Justamente o período como assessor na Alerj fez com que ele fosse incluído pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) entre os investigados do caso de Flávio na rachadinha do gabinete.
As informações são da colunista do UOL, Juliana Dal Piva
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