Dani Alves apresentou sua defesa nessa semana e ao que tudo indica será inútil.
O caso Daniel Alves ganhou uma revelação bombástica na manhã desta quinta-feira, 2. O jornal “El Periódico” trouxe algumas informações de bastidores e teve acesso ao documento que desencadeou na prisão do jogador. Na oportunidade, a juíza Anna Marín, do Tribunal de Instrução n.º 15 de Barcelona, escreveu na documentação que há “indícios muito mais do que suficientes” em relação a um possível estupro do atleta.
O crime sexual teria acontecido na noite do último dia 30 de dezembro durante uma festa na boate Sutton. Essas observações foram todas feitas durante o pedido de prisão preventiva de Daniel Alves. No documento, Anna Marín ainda deixou claro que o caso teria mais investigações e estava em andamento. No entanto, a defesa do jogador e o mesmo também negam as alegações feitas pela profissional.
Inclusive, existe o entendimento, por parte dos advogados de Daniel Alves, que a Unidade Central de Agressões Sexuais (UCAS) da Mossos d’Esquadra, foi tendenciosa em suas declarações e observações sobre o caso. O órgão foi responsável por toda a investigação e é a principal instituição de Barcelona quando o assunto é crime sexual. Anna Marín também foi criticada pelos representantes do lateral, que a chamaram de “acrítica” e “pouco cuidadosa”.
Defesa de Daniel Alves questiona versão da vítima!
A defesa de Daniel Alves, comandada pelo advogado Cristóbal Martell, colocou em dúvida a versão da vítima sobre o caso de agressão sexual. O lateral está na cadeia desde o último dia 20 de janeiro e viu os seus representantes entrarem com um recurso para tentar uma liberdade provisória do jogador. Por sinal, os profissionais analisaram sete horas de imagem para montar a defesa ao atleta de 39 anos.
De acordo com informações do “La Vanguardia”, a defesa de Daniel Alves questionou algumas versões da vítima e se baseia nas imagens da boate Sutton para tentar convencer a Justiça espanhola de que o atleta não é culpa no caso de agressão sexual. Ou seja, desta forma, os representantes do ex-lateral da Seleção Brasileira estão convictos de que o depoimento da vítima não coincide com o que as imagens demonstraram.
Ainda segundo a publicação do jornal espanhol, os advogados de Daniel Alves estão confiantes na possibilidade de garantir uma liberdade provisória ao atleta, pois nas imagens é possível ver que a vítima demorou cerca de dois minutos para encontrar o jogador no banheiro. Além disso, a mulher teria entrado no banheiro e aberto a porta sem a ajuda do lateral.
As informações que foram reveladas pelos jornais espanhóis sobre o depoimento da vítima dão conta de que ela teria afirmado que enquanto dançavam juntos, Daniel Alves teria colocado a sua mão nas genitálias dele e de maneira brusca. Além disso, a vítima afirmou que o jogador pediu para seguir ele e que ela teria se dado conta de que estava no banheiro. No local, o atleta teria cometido a agressão sexual.
Fonte: sportbuzz
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