Carnaval de Juazeiro valoriza artistas locais, retoma antigo circuito e garante aprovação do público às novidades da festa

Cidades Juazeiro
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O Carnaval de Juazeiro acabou e deixou saudade. Foi sucesso total, em todos os quesitos. E as bandas locais ganharam destaque especial na folia deste ano, uma orientação da prefeita Suzana Ramos, que trouxe de volta a valorização das pratas da casa.

Os agradecimentos dos músicos foram inúmeros, assim como o reconhecimento do público folião que curtiu os três dias de festa. “Amei a estrutura, mas, principalmente, a ideia de trazer esse palco para a Orla I. Muitas bandas boas, que trouxeram só o que há de melhor na Bahia: o axé, o pagode, o samba. Essa foi uma ideia maravilhosa”, afirma a foliã Bianca Santos.

O músico Raniller Guimarães, da Precep’s Samba, destacou esse momento importante.  “Foi uma experiência incrível, engrandecedora. A banda ensaia o ano todo se preparando para o Carnaval e conseguimos entregar o melhor no último dia de Carnaval, fechando com chave de ouro”, disse.

Quem também elogiou o cuidado com as bandas locais foi o cantor Dudu Almeida, que se apresentou no primeiro dia. “Gostaria de destacar o cuidado da prefeitura com a qualidade sonora dos trios, a iluminação, que são essenciais para a apresentação. Para mim é sempre uma honra participar do Carnaval de Juazeiro, que é uma grande vitrine para nós, artistas”, destacou.

Palcos

Os artistas locais se apresentaram em trios, pranchões e também nos palcos Dennes Caffé (Orla I) e Parlim (Orla II).

A retomada do circuito da Orla I, como era nos antigos carnavais, foi idealizada pela prefeitura como uma oportunidade de valorizar a prata da casa. “Tivemos o objetivo de resgatar o circuito dos antigos Carnavais da cidade, entre a Adolfo Viana e a Orla I, com o intuito de valorizar os artistas locais,  além de animar e divertir os foliões inspirando a permanência na Orla I durante o intervalo  entre um trio e outro”, salientou a prefeita Suzana Ramos.

O cantor Ton Bahia se apresentou no sábado no Circuito Manuca Almeida, no palco da Orla I e falou sobre a emoção de tocar no Carnaval de Juazeiro. ”É sempre uma felicidade grande fazer parte da maior festa da nossa cidade e poder levar alegria ao povo do Vale do São Francisco. Espero que continuem dando oportunidades às nossas bandas locais, pois, nossa Juazeiro é rica em talentos, em músicos, aqui é uma fábrica de artistas”, afirmou Ton.

Polo João Gilberto

Já o Polo João Gilberto, na Orla II foi uma novidade bastante aplaudida por quem passou por lá. O local contou com as Tendas da Educação, com programação voltada ao público infantil, além do Palco Parlim, homenagem ao artista plástico juazeirense, que contou com bandas, orquestras e shows infantis. “Gostei bastante da novidade, pois, aqui a gente tem a possibilidade de trazer nossos filhos, nossos pais, pois é um espaço voltado para eles. Mais  tranquilo, colorido e com opções para as famílias se divertirem com segurança, foi uma decisão acertada da Prefeitura”, aprova Márcia Alves, que estava acompanhada do filho, Pietro, de 4 anos e dos pais, Sr. Adonias e D. Marta.

Uma das atrações do Palco Parlim, no circuito João Gilberto, foi a Banda Erva Doce. Um dos músicos, Vitor Aureli, elogiou a estrutura e a ideia desse novo local na folia. “Foi uma experiência maravilhosa ter tocado no Carnaval após esse período de pandemia e ter visto que a prefeitura resgatou os carnavais antigos, com os trios elétricos, além dos palcos, como o da Orla II, pra crianças e pras famílias. Ter feito parte dessa equipe de músicos locais escolhidos foi muito importante, justamente pela valorização dos artistas locais, pois, aqui em nossa cidade, temos muitos talentos”, enalteceu.

Homenagem

A esposa do artista Dennes Caffé, homenageado no circuito Manuca Almeida, com o palco que levou seu nome, Tamara Nobre, falou da emoção e do reconhecimento da gestão municipal ao cantor que faleceu precoce e recentemente. “Eu agradeço a oportunidade de mostrar um pouco do que foi a história de Caffé, o quanto essa homenagem foi importante, pois, são poucas as pessoas que conhecem o artista e a gestão Suzana Ramos vem fazendo isso vem valorizando os artistas locais. Como esposa dele, pretendo continuar o legado com o projeto Pagodança , pois foi o que consagrou ele na região, com pagode das antigas”, celebra.

Texto: Karem Moraes/Ascom/Foto: Ascom PMJ

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