Governador de São Paulo diz que ‘pobre não sabe o que é direita ou esquerda’ na política

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O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, participa de leilão de concessão da rodovia BR-364/365, que liga o Estado de Minas Gerais e o Estado de Goiás, na B3, em São Paulo.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu “racionalidade e pragmatismo” no debate político quando se trata de atender a população em situação de vulnerabilidade.

Segundo ele, “o pobre não sabe o que é direita ou esquerda” na política e isso é menos importante do que levar a solução de problemas à ponta. Ele também defendeu o avanço da reforma tributária.

“O que nos cabe é trazer racionalidade e pragmatismo para o debate político. Tem uma população muito carente que depende de nós. Independentemente de eu ser um cara mais à direita”, disse, durante participação online em evento promovido pelo BTG Pactual. “Não importa se você é de direita ou de esquerda, o pobre não sabe o que é direta ou esquerda. Ele precisa de teto, abrigo, precisa de proteção, de saúde, de resolução de seus problemas imediatos, de diminuição dos tempos de cirurgias. O jovem precisa de perspectivas”, completou, após ser questionado sobre a polarização do País.

Para o governador, o debate programático e a solução de problemas se perdem em um ambiente polarizado. “No final das contas, as pautas da direita e da esquerda muitas vezes convergem. (…) O que vai diferenciar a esquerda ou a direita é o caminho (com) que vamos atingir nossos objetivos.”

Questionado sobre o relacionamento com o governo federal, Tarcísio disse ter uma “relação republicana” com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “É necessário o apoio do governo federal, por exemplo, na política de habitação. A gente só vai ter efetividade na segurança pública se tiver a colaboração do governo federal. O mesmo vale para a saúde”, disse.

Correio Braziliense

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