Foto: Washington Costa/MF
Escolhido pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para uma das vagas abertas na diretoria do Banco Central, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, afirmou nesta terça-feira (9) que está à disposição do presidente da República para atuar onde for melhor para o governo.
Indicado ao cargo de diretor de política monetária da instituição, Galípolo é uma das apostas do governo para se tornar o futuro presidente do BC, sucedendo Campos Neto, cujo mandato se encerra em 31 de dezembro de 2024.
O atual secretário negou ter recebido sinalização nesse sentido quando perguntado por jornalistas, mas disse estar à disposição de Lula e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para atuar na posição mais adequada na avaliação do governo.
“Não, não [sobre ter recebido a sinalização de presidir o BC]. Na verdade assim. O que conversei, tanto com o ministro, e também o presidente sabe disso, [é que] eu não vim aqui para cá para ter nenhum projeto de carreira pessoal, não faz nenhum sentido para mim. A minha posição sempre foi, tanto com o presidente quanto com o ministro, que estou aqui para tentar colaborar com o projeto”, disse Galípolo.
“Desde que se entenda que eu possa colaborar e, na posição que se entenda que eu possa colaborar, eu me sinta confortável em desempenhar, eu estou à disposição do presidente e do ministro Fernando Haddad para desempenhar e jogar na posição que eles entenderem que é a mais adequada”, afirmou.
Galípolo foi anunciado por Haddad como um dos indicados pelo governo para a diretoria do Banco Central na segunda-feira (8). Seu nome ainda precisa ser levado formalmente ao Senado e ser aprovado pela Casa, após sabatina.
Idiana Tomazelli e Lucas Marchesini, Folhapress
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