A rede estadual de ensino da Bahia será representada por 15 estudantes finalistas da 15ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), em Campinas (SP), no próximo mês de agosto. Uma conquista que já virou tradição no Colégio Estadual Doutor José Carlos Bezerra Carvalho, no município de Paripiranga, no Nordeste baiano, que, há cinco edições consecutivas, tem uma equipe classificada para a grande final. Este ano, três grupos avançaram nas seis fases da competição, concorrendo com 91,5 mil inscritos de escolas públicas e particulares de todo o país.
Dos 30,5 mil grupos – cada um formado por um professor de História e três alunos do Ensino Fundamental (8º e 9º. ano) e ou Ensino Médio –, 340 equipes foram classificadas para a final. Para Elisa Moura Ribeiro, professora de História do Colégio Estadual de Paripiranga – única unidade escolar de Ensino Médio no município -, participar e conseguir chegar à fase final do concurso é muito gratificante.
“É uma conquista que representa o empenho de professores da rede estadual na construção diária da Educação. Depois de concorrer com mais de 30 mil equipes, entre escolas públicas e particulares de todo o Brasil, sinto o reconhecimento da qualidade do trabalho que fazemos enquanto educadores de Paripiranga. A Bahia é potência na Educação e a comprovação disso está no fato de que há cinco anos somos finalistas desta olimpíada”, afirma.
A ONHB também é uma importante ferramenta de ensino, que estimula a análise crítica dos estudantes e contribui para a preparação deles para concursos e exames. “É simplesmente incrível, depois de todas as horas de dedicação, investidas nesse trabalho, poder participar da final em Campinas. O sentimento é de gratidão. Com a olimpíada, pude me aprofundar mais na história do Brasil, o que é fundamental, já que estou no último ano no colégio, me preparando para o ENEM. Pretendo fazer Medicina, um curso muito concorrido e estou me esforçando bastante para alcançar este objetivo”, revela a estudante Alice Leal Santana.
Sua colega Daniela Menezes acrescenta que dentre os aprendizados trazidos pelo concurso, o entendimento mais aprofundado de cada período da história do país possibilitou uma visão mais crítica da realidade, não só do passado, mas também dos fatos que estão acontecendo no presente. Ela, que pretende cursar Ciências Contábeis, acredita que a participação na ONHB e ser finalista, junto com seus colegas, representa uma conquista alcançada em cada uma das fases, com suas atividades e tarefas específicas.
Formato – A ONHB possui seis fases on-line, que são realizadas entre maio e junho. Com um formato original, que se difere de outras competições, cada etapa da olimpíada tem uma semana de duração e prevê questões de múltipla escolha e realização de tarefas. A grande final da 15ª edição irá acontecer, de forma presencial, na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), em São Paulo, com uma prova dissertativa, em 26 de agosto. No dia seguinte, serão anunciados os grupos medalhistas em uma cerimônia festiva, no ginásio da universidade.
Sobre a ONHB – A Olimpíada Nacional em História do Brasil é um projeto de extensão da UNICAMP, desenvolvido pelo Departamento de História, por meio da participação de docentes, alunos de pós-graduação e de graduação. As seis fases on-line têm duração de uma semana cada. As respostas às questões de múltipla escolha e a realização de tarefas podem ser elaboradas pelos participantes, com base em debate com os colegas, pesquisa em livros, internet e orientação do professor, além de uma gama de documentos e referências oferecidas na prova.
Fonte: Ascom/SEC/Foto: Divulgação
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