Arthur Maia: ‘O x da questão é saber se alguém convidou as Forças Armadas para um golpe de Estado’

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O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os ataques do dia 8 de janeiro, deputado federal Arthur Maia, do União Brasil, expressou, em entrevista à rádio Metrópole na manhã desta segunda-feira (14), que a questão crucial para a comissão é determinar se alguém convidou as Forças Armadas para participar de um possível golpe de Estado.

O parlamentar baiano qualificou a comissão como a tarefa mais intrincada de sua carreira política, afirmando: “O discurso que foi feito, de questionamento das urnas eletrônicas, foi muito ruim por parte do presidente da República. O discurso de desafiar o Supremo Tribunal Federal”. Além disso, ele mencionou o discurso que sugere que basta um sargento e dois soldados para fechar o Supremo Tribunal Federal, destacando que isso não é apropriado para um presidente da República.

“Agora, o ‘x’ da questão, que dificilmente descobriremos, porque dificilmente isso virá à tona em determinado momento, é se alguém, com poder para tanto, bateu na porta do comando geral do Exército e convidou para fazer o golpe”. Maia enfatizou: “Porque só é possível fazer um golpe de estado com apoio das forças das armas”, acrescentou.

O deputado federal afirmou que a única informação atualmente disponível é que, se esse convite ocorreu, a resposta das Forças Armadas foi negativa. Ele indicou que, em vez de se envolver, o Exército agiu para proteger a democracia, garantindo a posse do presidente eleito e preservando as instituições democráticas.

Na ocasião, Arthur Maia observou que até mesmo temas como a reforma administrativa e tributária não foram tão desafiadores quanto a CPMI do dia 8 de janeiro: “É complicado porque é uma discussão onde é muito difícil impor a lógica e a racionalidade”.

São duas narrativas antagônicas. Aqueles que acreditam que o que aconteceu no dia 8 de janeiro foi uma facilitação feita pelo governo para prejudicar a direita. Do outro lado, aqueles que entendem que foi uma tentativa de golpe de estado para tirar o presidente eleito do poder”, concluiu Arthur Maia.

Mateus Soares/Foto: Reprodução/YouTube

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