Uma cidade sem memória, que não homenageia seus heróis, é uma cidade pobre 

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Casa Nova é uma cidade progressista; mas seu povo é pouco valorizado e têm direitos usurpados pela atual classe política dominante. 

Quem conhece a história do São José do Riacho de Casa Nova (o nome original de Casa Nova), deve se orgulhar; que, infelizmente, ao invés de avançar, regrediu drasticamente, com a desinformação e o desconhecimento que reina na classe política e social da cidade. 

Como mudou e só para pior dos anos 70 para cá: não temos mais História e nem memória.  Rola muito nos dias atuais o toma lá da cá. Como diz minha mãe: farinha pouca;  meu pirão primeiro. 

Geograficamente, política e socialmente falando, o eleitor precisa renovar o Parlamento Municipal, envelhecido e descompromissado (há regras e exceções).  

Sinto muita dor ao visitar Casa Nova, a cidade onde minha mãe nasceu e mora minha família até os dias de hoje. Vejo uma cidade sem História; pois, nem sempre calçamento, asfalto, praças etc… elevam uma cidade a categoria de excelência. Falta a essência, lembrança, empatia e gratidão aos que escreveram a História dessa cidade. 

Poderia falar de poesia, música, alegria, heroísmo, mas falando só politicamente posso citar: Wilson Cota.  Homem de personalidade forte, tinha mania de fazer tudo perfeito em cada detalhe. 

Às vezes ouvia alguns algozes falando:  Esse Wilson Cota é bruto! Nada disso!  

O nosso eterno Wilson Cota foi vítima das hienas e da falsidade. Perdeu a vida em defesa do Povo de Casa Nova. 

Uma cidade sem História é uma cidade pobre.  Desde sua morte nunca foi feita uma pequena homenagem a esse desbravador chamado Wilson Cota. A isso podemos chamar de covardia e ingratidão. 

Escrevo com tristeza e revolta, mas deixo aqui a sugestão: Nosso Presidente da Câmara Municipal, Vereador Patrick e  Senhor Prefeito, que,  urgentemente prestem uma justa homenagem ao eterno prefeito de Casa Nova Wilson Cota,  in memoriam. 

Finalizo, desejando que o próximo prefeito ou prefeita cuide mais de nossa gente, principalmente dos mais pobres. 

Por Waltermário Pimentel

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