Tomaz Anor informa nova queda no repasse do FPM e segue buscando alternativas para manter serviços públicos em andamento

Cidades Juazeiro

Secretário municipal de Finanças, Tomaz Anor, lamenta diminuição dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Milhares de cidades brasileiras vêm sofrendo com a diminuição dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e para Juazeiro não tem sido diferente. A primeira parcela do repasse do mês de outubro creditado nas contas das prefeituras nesta terça-feira (10) apresenta queda de 13,28% comparado ao valor do mesmo período do ano anterior.

Soma-se a diminuição do primeiro repasse deste mês, um corte de quase 30% no repasse do mês de setembro, e no mês de agosto já havia sido registrada queda de 7,95% na base anual de repasse do fundo.

“A gestão Suzana Ramos tem como prioridade cuidar do cidadão, mas para que isso seja possível é necessário ter recursos para investir, seja no serviço básico ou em demandas mais complexas, realizadas pelo município. Nesse cenário, a redução nos repasses do FPM nos trouxe o desafio de administrar as despesas públicas e cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, que determina percentuais de investimento”, enfatiza o secretário municipal de Finanças, Tomaz Anor.

FPM

O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) é uma transferência constitucional repassada aos municípios, fruto da arrecadação de impostos como o Imposto de Renda (IR) e o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI). A receita é baseada em recortes de população, quanto menor, menos recurso. A queda do FPM compromete a prestação de serviços básicos à população.

Cortes

Um estudo divulgado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) aponta que metade dos municípios Brasil precisou cortar pessoal para reduzir custos nos últimos meses, devido à queda do repasse do fundo, que na Bahia é a principal fonte de receita para cerca de 80% dos municípios. O levantamento da CNM reforça também que as dificuldades financeiras vêm provocando atrasos no pagamento de pessoal e de fornecedores.

Alternativas

Diante da grave crise financeira instalada em todo o país, os municípios cobram do Governo Federal a recomposição das receitas do FPM. Entre as alternativas apontadas estão: o Projeto de Lei Complementar 136 aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, que aguarda sanção presidencial.  O Auxílio Financeiro aos Municípios (AFM) que a União pode liberar de forma emergencial, a aprovação da PEC 25/2022, que sugere um aumento de 1,5% no FPM, o PLP 94/2023, visando à recomposição de perdas do ICMS com um potencial benefício de R$ 6,8 bilhões para os 5.570 municípios brasileiros em três anos e o projeto de Lei 334/2023, que propõe reduzir a alíquota patronal dos municípios paga ao INSS de 22,5% para 8%.

Texto: Gardennia Garibalde – Ascom/PMJ

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