O PT de Salvador realizou neste sábado (28) uma conferência para demonstrar apoio ao nome do deputado estadual Robinson Almeida à disputa pela pela prefeitura de Salvador. O encontro, que foi chamado de “100% Robinson” por membros da primeira linha do PT não abafou o que parece um obstáculo: a unificação das candidaturas.
“Mago” do grupo e senador da República, Jaques Wagner disse ter em Robinson seu “candidato número um”, mas ressaltou que o afunilamento de nomes deve vir com brevidade.
Em um discurso que começou tratando do conflito internacional entre Hamas e Israel, Wagner passeou pela defesa do governo Lula e desaguou em um desconforto com as derrotas da legenda nas grandes cidades da Bahia – sobretudo em Salvador, onde, em 2022, o partido viu ACM Neto (UB) vencer com larga vantagem, apesar da derrota do ex-prefeito no cômputo geral.
Ao tempo que serviu de apoio a Robinson, o evento também teve como objetivo reavivar a esperança na militância que lotava o auditório na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). A prisão do presidente Lula, os tempos da Lava Jato, a derrota de ACM Neto, Jair Bolsonaro e até o combate ao Carlismo inflamaram a turma, que busca incutir na mente de aliados uma naturalidade do nome do PT.
“Pode Olivia Santana? Pode. Poder Lidice? Pode. Pode Geraldinho? Pode. E não pode o PT?”, perguntou o presidente do partido, Éden Valadares.
Alexandre Galvão / Política Livre/Foto: Alexandre Galvão / Política Livre
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