Das 52 Ararinhas azuis que vivem em Área de Preservação Ambiental, em Curaçá, Bahia, 20 foram soltas para iniciar a vida em liberdade junto a natureza da caatinga. Informação da conta que tem 2 Ararinhas Azuis desaparecidas e seis morreram. Onze estão vida livre, soltas na natureza.
A semana iniciou com a notícia de que mais dois filhotes de Ararinhas Azuis nasceram em vida livre. “Um dos soltos (Bizé e sua parceira, nomeado em homenagem ao falecido Bizé já está com a família formada. Dois curaçaenses azulzinhos em vida livre”, comemora ICMBIO.
Além das 11 Ararinhs Azuis livre na natureza, Parte delas continua no viveiro de Curaçá como uma reserva para garantir a sobrevivência da espécie, a soltura de novos indivíduos e a reposição das esperadas perdas no ambiente.
RARIDADE
A ararinha-azul foi descoberta em 1819 e sofreu gradual processo de extinção na natureza, devido a fatores como a destruição do ambiente e a captura para o comércio ilegal de animais silvestres.
Em 1986, a última população selvagem conhecida tinha apenas três indivíduos. O último indivíduo conhecido, um macho, desapareceu em 2000, decretando-se assim a extinção da espécie na natureza.
A ararinha só não desapareceu por completo porque havia cerca de 50 indivíduos vivendo em criadouros espalhados pelo Brasil e o mundo.
Ainda na década de 90, o governo brasileiro começou um projeto de manejo para reprodução desses animais e a negociação do retorno, para o país, de parte das aves que estavam no exterior.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) criou, em 2012, um Plano de Ação Nacional (PAN) para aumentar a população cativa, proteger o habitat e promover a reintrodução da ararinha-azul.
Em 2016, o criadouro alemão Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP) e o ICMBio lançaram o Projeto de Reintrodução da Ararinha-azul, que permitiria a repatriação dos 52 animais quatro anos depois. Hoje, a população mundial de ararinhas é de quase 200 indivíduos, dos quais três nasceram no viveiro de Curaçá.
CONSERVAÇÃO:
No mês de março deste ano, site o (ecojornalismo ambiental), Semeando o futuro da Ararrinha Azul), destacou que Em Curaçá, no sertão baiano, avança o plantio de espécies nativas para recuperar áreas degradadas em unidades de conservação onde são reintroduzidos grupos da ararinha-azul (Cyanopsitta spixii). A espécie havia sido extinta da natureza em 2000, por desmate, caça e tráfico.
Já ganharam terreno 125 quilos de sementes e são cultivadas cerca de 40 mil mudas no interior e no entorno de duas reservas criadas para proteger a ave. O esforço é coordenado pelo Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (Nema) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF).
Caraibeiras (Tabebuia aurea), Xique-Xique (Xique Xique gounellei) e faveleira (Cnidoscolus quercifolius) são algumas das 24 espécies cultivadas. O reforço na vegetação tornará o ambiente mais favorável às aves e outros animais, bem como às comunidades da região.
“Levamos em consideração as espécies utilizadas pelas ararinhas-azuis como fonte de alimentação, dormitório e nidificação, e também pela população sertaneja”, explica o diretor de Pesquisa e Planejamento do Nema, Fábio Socolowski.
O crescimento das mudas e a cobertura do solo serão monitorados. Após um ano, mudas mortas serão replantadas. O objetivo é recuperar ao menos 200 hectares de vegetação nativa, inclusive nas margens de rios e nascentes.
Fonte: redegn Foto redes sociais
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