“Vamos votar, hoje, a PEC da Reeleição na Assembleia, mas quero deixar claro que isso não garante mais um mandato para mim. Uma coisa é a Emenda, outra é a eleição, que ainda será em fevereiro de 2025. Até lá, muita água vai passar por debaixo da ponte. E a vontade de meus 62 pares é o que conta, e não o meu desejo”, disse o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Adolfo Menezes, nesta segunda-feira (18), após reunião com os líderes Rosemberg Pinto, da situação, e Alan Sanches, da oposição.
A Proposta de Emenda Constitucional, n° 172/2023, de autoria do ex-presidente da Casa deputado Nelson Leal, modifica os dispositivos de reeleição de membros da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia. Para ser aprovada, a PEC necessita dos votos favoráveis de pelo menos 38 deputados, o que corresponde a 3/5 (três quintos) das cadeiras.
Para Adolfo, a questão da sucessão nas assembleias estaduais e câmaras municipais tem que ser pacificada pelo Congresso Nacional. “Não existe um critério, como nas eleições para o Executivo — de apenas uma reeleição. E, por isso, toda essa celeuma e confusão. Casualmente estou presidente — e posso eventualmente ter a chance de obter mais um mandato, mas não existe garantia alguma de que isso vai acontecer. Sempre repito o ditado do ex-governador mineiro Magalhães Pinto: ‘política é nuvem’. E não existe certeza de como estará o tempo em 2025. E ninguém, ninguém mesmo, manda na cabeça de 63 deputadas e deputados”, reafirmou o chefe do Legislativo estadual.
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