Na disputa pelo Palácio Thomé de Souza, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), não larga na frente do vice-governador Geraldo Júnior (MDB) apenas nas pesquisas. A tendência é que o postulante à reeleição também tenha uma fatia mais gorda do fundo eleitoral.
Dos sete partidos com recursos mais generosos do bolo, o prefeito tem o apoio de quatro: o PL, que encabeça a lista (R$886,8 milhões); o União Brasil, que é o terceiro (R$536,5 milhões); o PP, o quinto (R$417,2 milhões); e o Republicanos, que é o sétimo (R$343,9 milhões).
Geraldo Júnior, por sua vez, tem o apoio do PT, o segundo da lista (R$619,8 milhões); do PSD, que é o quarto (R$420,9 milhões); e o MDB, partido do vice-governador, que é o sexto (R$404,6 milhões).
Vale lembrar que os partidos irão distribuir o fundo eleitoral entre todos os candidatos a prefeito e vereador do Brasil, seguindo a critérios definidos pelas Executivas nacionais. Bruno Reis, no entanto, é uma das principais apostas do União Brasil, que pretende investir pesado no prefeito, até por ser uma reeleição.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda vai definir o limite de gastos de campanha dos postulantes. Nas eleições de 2020, cada candidato a prefeito de Salvador podia gastar R$16,7 milhões. Naquela ocasião, Bruno Reis foi o segundo postulante que mais gastou naquela campanha em todo o país: R$12,2 milhões.
O fundo eleitoral para este ano soma R$4,9 bilhões, segundo lei aprovada no Congresso Nacional. O montante é destinado a todos os partidos, que fazem a distribuição entre os candidatos. O Psol, partido do pré-candidato a prefeito de Salvador Kleber Rosa, ficou com R$126,8 milhões.
Além desses recursos do fundo, as campanhas eleitorais podem ser financiadas por doações de pessoas físicas e recursos próprios dos candidatos, seguindo regras pré-estabelecidas A legislação eleitoral determina esse modelo misto de financiamento, que, mais uma vez, será seguido nas eleições municipais deste ano.
Política Livre/Foto: Valter Pontes/Arquivo/Secom