O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou por telefone nesta quinta-feira (22) com o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton e o cumprimentou pelo discurso durante a convenção do partido Democrata.
Segundo o Palácio do Planalto, Lula e Clinton conversaram por cerca de 35 minutos. A nota do governo brasileiro destaque que os dois falaram bastante sobre meio ambiente. No entanto, termina indicando que Lula elogiou a postura do americano, discursando em defesa do fortalecimento da democracia.
“Lula também parabenizou o ex-presidente pelo discurso de ontem na convenção do Partido Democrata, destacando a importância do fortalecimento da democracia frente a ascensão do extremismo no mundo”, afirma o texto divulgado.
Na noite desta quarta-feira (21), Clinton discursou na convenção do partido Democrata e aproveitou a sua fala para zombar de Donald Trump, defender o fortalecimento da democracia e apresentar Kamala Harris como “a presidente da esperança”.
“Eu sei qual candidato eu prefiro para o nosso país. Kamala Harris vai resolver nossos problemas, aproveitar as oportunidades, aliviar nossos medos e garantir que todo americano possa correr atrás dos seus sonhos”, afirmou.
“Ouça de um homem que já foi chamado de o presidente da esperança por essa convenção: nós precisamos que Kamala seja a presidente da alegria”.
Durante a conversa por telefone, Clinton também convidou Lula para participar de evento organizado pela Fundação Clinton sobre Mudança do Clima, à margem da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, em setembro.
O americano teria mencionado os avanços do Brasil no combate ao desmatamento e em prol da transição energética. Lula, por sua vez, afirmou que o Brasil pretende apresentar resultados ambiciosos na área do meio ambiente para as COP 29, em Baku, e COP-30, em Belém.
Mais cedo, Lula conversou com o primeiro-ministro dos Países Baixos, Dick Schoof, que assumiu o cargo em julho. Os dois falaram sobre as relações entre os países. Dentre outros assuntos, abordaram também a situação na Venezuela, já que os Países Baixos, assim como o Brasil, foram testemunhas da assinatura dos Acordos de Barbados.
Renato Machado/Folhapress/Foto: Ricardo Stuckert/PR/Arquivo