Um dos motivos que pode ter contribuído para “desidratação” da candidatura do deputado federal Elmar Nascimento (União) à presidência da Câmara foi o seu estilo “muito impositivo”, tal qual o do seu ex-amigo e atual presidente da Casa Baixa, Arthur Lira (PP-AL).
Em entrevista à Rádio Metrópole na manhã desta segunda-feira (30), o senador Jaques Wagner (PT) também arriscou dizer que sempre teve a impressão de que Arthur Lira estava “enrolando Elmar” e que antes dele desembarcar do apoio ao baiano “alguns até prenunciavam que o candidato do coração dele era o deputado federal Hugo Motta”.
Embora tenha admitido não estar acompanhando as discussões sobre a sucessão na Câmara a fundo, cuja eleição será em fevereiro de 2025, Jaques Wagner frisou que a derrocada de Arthur Lira deixou todos perplexos. “A sensação que eu tenho, sinceramente, é que ele [Arthur Lira] nunca quis Elmar e estava enrolando até a hora de cair fora, ou ele ficou com medo de perder e achou que Elmar não estava conseguindo galvanizar e ganhar os votos que ele precisaria porque tudo que ele não quer é perder a eleição”, disse o senador.
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