Dia Nacional do Forró celebra legado de Gonzagão na cultura nordestina

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Se o Rei do Baião Luiz Gonzaga estivesse vivo, teria completado 112 anos na sexta-feira (13). Por conta da importância de um ícone como Gonzagão para a cultura sertaneja e nordestina, o 13 de Dezembro está oficializado como o Dia Nacional do Forró, um ritmo que carrega a identidade cultural do Nordeste e que, ao longo do tempo, tem conquistado espaço em outras regiões do Brasil.

Luiz Gonzaga foi um dos maiores responsáveis por popularizar o forró em todo o Brasil. Suas canções, como ‘Asa Branca’ e ‘Que Nem Jiló’, entre tantas outras consagradas, narram a vida no sertão nordestino, abordando temas como seca, migração e esperança.

Nascido em Exu (PE), em 13 de dezembro de 1912, o Velho Lua foi responsável pela popularização dos ritmos nordestinos como o xote, xaxado, baião, rojão, côco, maracatu, chamego, quadrilha, o arrasta-pé e o pé-de-serra.

Seguindo o legado do pai, Januário, Luiz Gonzaga passou a herança artística para o filho, Gonzaguinha, e para o neto, Daniel Gonzaga (filho de Gonzaguinha), que é músico independente e instrumentista. O Rei do Baião morreu no Recife em 1989, aos 77 anos, após 50 anos de carreira e mais de 70 discos gravados. Seu legado e admiração permanecem no imaginário e na cultura popular do Brasil.

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