Os advogados do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido), preso desde março e acusado de ser um dos mandantes do atentado que resultou na morte da vereadora Marielle Franco em março de 2018, solicitaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) a conversão de sua prisão preventiva em prisão domiciliar. A defesa pede que a medida seja concedida por razões “humanitárias”, com a imposição de tornozeleira eletrônica e autorização prévia para deslocamentos até um hospital no Rio de Janeiro, onde o parlamentar precisa realizar uma cirurgia no coração. A informação é do G1.
A defesa argumenta que Brazão sofre de um grave problema coronariano. O hospital indicado para o procedimento está localizado na Barra da Tijuca, a 1.423 km de distância da Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), onde ele se encontra detido.
O pedido foi protocolado na véspera de Natal, após o ministro Alexandre de Moraes negar uma solicitação anterior para revogar a prisão preventiva do deputado.
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