Jerônimo reafirma que acolherá demandas de todos prefeitos baianos

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O governador Jerônimo Rodrigues (PT) considerou como “obrigação” receber os prefeitos que não o apoiaram nas eleições passadas. Segundo o petista, o intuito de recepcioná-lo leva em conta os problemas de transição de governo que a maioria dos gestores estão enfrentando.

“Eu tenho a obrigação de receber os prefeitos que votaram em mim e que não votaram. Eu estou me reunindo por objetivo, nesse momento, das chuvas. […]. Nós já chegamos a 32 municípios, cujos prefeitos e prefeitas eleitos já recebi, porque não houve uma transição de governo adequada. No meu conceito, não houve”, disse.

As declarações do gestor estadual foram dadas na tarde desta segunda-feira, 20, após a inauguração do Hospital Ortopédico, em Salvador. Ele ainda acrescentou que tem conhecimento sobre todos os prefeitos que estão enfrentando dificuldade em sua governança.

“Eu sei quais municípios estão com dificuldade na transição. Um município, um prefeito ou uma prefeita que senta na cadeira não tem informações sobre servidores públicos, que não tem HD de computador para ver quais são os convênios que estão vigentes. Isso vai fazer com que ele fique quatro, cinco, seis meses para poder recuperar”, acrescentou.

O petista ainda afirmou que há prefeitos que assumiram o governo sem nenhum dado sobre os pacientes que se encontram nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, e diante disso, não se furtará a ajudá-los.

“Existem municípios que não têm a listagem das pessoas que precisam fazer tratamento fora do domicílio. Se o cidadão que está precisando de uma diálise for bater na porta do prefeito, ele vai ficar sabendo. Mas se não for, vai morrer lá. Isso não é correto. E se tiver prefeito ou prefeita do meu lado que fez isso, eu não vou concordar, eu vou chamar o da oposição e vou ajudá-lo”, afirmou.

As falas do chefe do Executivo estadual também estão relacionadas a agenda que fez com prefeitos que apoiaram o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), nas eleições de 2022.

O petista abriu as portas do seu gabinete para recepcionar os gestores de Brumado, Fabrício Abrantes (Avante), Guanambi, Nal Azevedo (Avante), Paulo Afonso, Mário Galinho (PSD), Buritirama, Dr. Léo (MDB) e de Coaraci, Miltinho do Axé (PSD), no último domingo (20).

“A gente acolhe, dialoga. O meu adversário, após as eleições, as pessoas vêm me dizer ‘governador, eu fiz campanha para ele, mas nunca recebi uma ligação dele depois para saber como estou’. A gente faz isso. Ou é minha ligação direta, ou a ligação dos deputados, ou o senador, ou o prefeito anterior. Então, a gente trabalha com acolhimento. Quem faz política, quem ganhou, precisa de acolhimento para governar e trabalhar”, concluiu.

A Tarde/Crédito: Feijão Almeida/GOVBA

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