‘Dona Maria’ que já esteve presa no CPJ em Juazeiro teve prisão preventiva e transferência determinada pela Justiça da Bahia

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A Justiça da Bahia decretou, nesta quarta-feira (26), a prisão preventiva e transferência para a Bahia de “Dona Maria”, mulher apontada como a maior traficante de drogas e armas do estado. A informação foi divulgada pelo Ministério Público baiano (MP-BA), autor do pedido.

Segundo o órgão, Jasiane Teixeira é investigada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do MPBA, que a denunciou no último dia 20 por crime de lavagem de dinheiro. Onde a mulher ficará presa e a data da transferência não foram detalhados.

“Dona Maria” tinha sido presa em São Paulo (SP), onde morava atualmente, em janeiro, quase quatro anos depois de ser solta por força de um habeas corpus. Alvo de uma ação conjunta das policiais dos dois estados, ela estava com R$ 66 mil em espécie, anotações do comércio de drogas e celulares.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), a mulher era considerada foragida após ser condenada a 14 anos de prisão por homicídio na Bahia. No entanto, não foi detalhada a data da decisão e nem detalhes sobre o crime.

Ainda conforme a SSP-BA, informações preliminares apontam que “Dona Maria” permanece casada com um suspeito de integrar uma facção paulista. No entanto, as equipes da Bahia e de São Paulo não conseguiram localizar o homem.

Além do homicídio e do tráfico de drogas e armas, Jasiane é investigada por ordenar práticas ilícitas em Jequié, no sudoeste baiano, roubos, falsidade ideológica e corrupção de menores.

Conforme informou o MP-BA nesta quarta-feira, a prisão preventiva foi decretada para garantir a ordem pública e econômica, além de evitar que a acusada interfira na instrução criminal ou fuga da aplicação da lei.

Segundo o Gaeco, “Dona Maria” administrava facção criminosa de tráfico de drogas na região de Vitória da Conquista, sendo responsável pela contabilidade da organização criminosa e fluxos de caixa.

As investigações apontaram que a investigada ocultava os lucros criminosos pulverizando os recursos em contas de diversas pessoas, mediante depósitos fracionados, que retornavam para ela ou para outros membros da organização criminosa sem possibilidade de rastreamento pelos órgãos de controle financeiro e de persecução penal.

Fonte: g1 Bahia / Foto: Alberto Maraux/ SSP

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