Fátima Nunes afirma que segue candidata à 1ª vice-presidência da Assembleia: “Não vou retirar meu nome”

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A expectativa para eleição da ainda líder do PT, Fátima Nunes, a 1ª vice-presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) foi mais uma vez adiada, na tarde desta quarta-feira (26), por conta de uma indefinição na base do governo. Conforme mostrou o Política Livre na última terça-feira (25), no “frigir dos ovos” mais um candidato se colocou na disputa: o também petista Júnior Muniz.

Em entrevista ao Política Livre, Fátima Nunes afirmou que assim como o líder do governo, Rosemberg Pinto (PT), soube das pretensões de Júnior Muniz pela imprensa. Ela cravou, no entanto, que não vai retirar sua candidatura porque o seu nome foi indicado pelo PT e referendado tanto pela Federação Brasil da Esperança (PT-PCdoB-PV) como pela presidente da Assembleia, Ivana Bastos (PSD), sua principal avalista.

A reportagem apurou que Fátima Nunes passou o dia fazendo “corpo a corpo” com os deputados do governo e da oposição. Ela visitou os gabinetes e também pediu votos aos colegas pela manhã, durante o funcionamento das comissões temáticas da Casa.

Ainda de acordo com informações apuradas pelo site, a deputada conversou com uma média de 40 deputados com o objetivo de evitar um bate-chapa com Junior Muniz. “Eu tenho dialogado com os deputados do governo e da oposição e acredito que eu conto com a consideração dos meus colegas, principalmente, agora que nós temos a primeira mulher presidenta e estando eu candidata a vice não seria confortável eu retirar o meu nome para dar lugar a uma candidatura masculina”, frisou.

Sobre se acredita na hipótese do seu oponente retirar a candidatura em seu favor, Fátima Nunes apelou para o bom senso: “Eu acredito no entendimento desse jovem deputado vendo esta senhora de seis mandatos, que sempre tem sido uma deputada colaborativa”, reiterou.

Adiada duas vezes na mesma semana, a eleição da 1ª vice-presidência da Assembleia Legislativa foi remarcada para uma data um tanto sugestiva: 1º de abril, Dia da Mentira. Para quem acredita em superstição, esse pode ser um sinal.

Carine Andrade/Política Livre

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