
O presídio onde o ex-presidente Fernando Collor se encontra está em péssimas condições e com superlotação.
Segundo os juízes corregedores dos presídios de Alagoas em dados enviados ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Penitenciária Masculina Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió (AL), tem capacidade projetada para 892 presos, mas atualmente abriga 1.324 homens.
Os dados são da última inspeção do juiz corregedor do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) no local, no dia 2 de abril. Collor foi transferido para Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira após participar de audiência de custódia por videoconferência na sede da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (25/4), na capital alagoana.
Na avaliação do TJ encaminhada ao CNJ, as condições do presídio onde Collor está são “péssimas”. A unidade prisional não conta com detectores de metais nem bloqueadores de aparelhos celulares. Dos detidos no Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, 133 estão lá provisoriamente e 1211 estão em cumprimento de pena no regime fechado.
Diario de Pernambuco Foto reprodução