
Músico aprendeu a tocar o instrumento aos 12 anos, espelhado no pai, José Berlamino, e tinha mais de 30 de carreira. Ela deixa dois filhos.
O cantor e sanfoneiro Wanderley do Nordeste, que morreu aos 53 anos após passar mal em Andorinha, no norte da Bahia, aprendeu a tocar o instrumento aos 12 anos, espelhado no pai, José Berlamino, e tinha mais de 30 de carreira. Ela deixa dois filhos.
O artista morreu na sexta-feira (16), no Hospital Municipal de Andorinha. Ele estava na casa da mãe, na zona rural da cidade, quando passou mal. Wanderley foi levado para o hospital, chegou a ser intubado e aguardava regulação para uma unidade hospitalar de Juazeiro, mas não resistiu.
O músico iniciou a carreira em 1996, quando se mudou para Juazeiro. Durante a trajetória profissional, ele gravou oito CDs e um DVD.
Conhecido pelo carisma e musicalidade regional, Wanderley foi responsável por realizar e ser parceiro de projetos sociais em unidades de saúde do Vale do São Francisco. Entre as entidades que foram beneficiadas por ele estão a Associação Petrolinense de Amparo à Maternidade e Infância (Apami) e o Hospital Dom Tomás (HDT), unidade referência no tratamento contra o câncer na região.
Em 2016, o sanfoneiro descobriu um tumor no intestino. Ele foi submetido a cirurgias e sessões de quimioterapia, e voltou aos palcos e eventos, fazendo shows de forró, mas também dedicado à musicalidade religiosa, fazendo apresentações católicas. Nas redes sociais, fãs, amigos e artistas lamentaram a morte e fizeram homenagens. O velório acontece na Fazenda Baraúnas, na zona rural de Andorinha, e o sepultamento está previsto para as 16h deste sábado (17), em Jaguarari.
G1/Foto: Divulgação