
Conforme tinham planejado, estudantes e professores do Campus Petrolina da Universidade de Pernambuco (UPE) realizaram, no início da noite desta segunda-feira (19), uma manifestação pacífica para pressionar o governo do Estado por melhorias na instituição. O prédio do Bloco A – mais antigo do Campus – encontra-se atualmente interditado por questões de segurança. Ao todo, são 9 mil metros quadrados nessa situação.
O local abriga setores como a Escola de Aplicação, laboratórios de cursos de graduação e pós-graduação, salas administrativas e espaços dos colegiados, totalizando mais de 80 ambientes comprometidos, segundo informou o laudo técnico do departamento de Engenharia da universidade. Com várias faixas e cartazes, os manifestantes se colocaram contra o sucateamento do Campus e cobraram veementemente providências do Estado.
Um dos que compareceram ao ato público foi o estudante Weslen Fillipe. Ele ressaltou que o processo de sucateamento na UPE local não é de agora. Segundo Fellipe, recentemente o teto do 6º ano da Escola de Aplicação chegou a desabar, mas felizmente ninguém ficou ferido.
Ele informou que o movimento vai acontecer até que o governo resolva implementar as melhorias necessárias. “Esse Campus não é só de Petrolina, mas de todo o Vale do São Francisco, porque tem estudantes de todas as universidades pernambucanas e baianas. Nossa luta continuará, não tem prazo final. Iremos fazer mobilizações semanais até que a governadora venha a Petrolina e faça o mínimo, que é a reforma do prédio A e a construção de uma nova Escola de Aplicação”, desabafou. O vereador e Professor Gilmar Santos também reforçou a mobilização da comunidade acadêmica da UPE.
Foto: Gabriel dos Anjos/Blog do Carlos Britto