
O contato com superfícies, objetos e até com outras pessoas pode expor os indivíduos a fungos, vírus e bactérias capazes de causar diversas doenças. Por isso, em alusão à Campanha Mundial de Higienização das Mãos, promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf), vinculado(a) à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), realizou, na manhã desta quarta-feira (28), uma programação especial com atividades educativas sobre o tema. As orientações são voltadas a profissionais de saúde, estudantes, pacientes e acompanhantes, com o objetivo de reforçar a conscientização sobre a importância desse gesto simples, mas essencial para a segurança de todos.
Com o tema “Luvas, às vezes. Higiene das mãos, sempre”, a ação lúdica contou com a participação de personagens inspirados no filme A Família Addams, sobretudo A Coisa, representado por uma mãozinha. Durante as abordagens nas áreas de convivência e assistenciais do HU-Univasf, membros das instâncias de controle de infecções relacionadas à assistência à saúde promoveram jogos com perguntas e respostas relacionadas aos momentos e critérios de lavagem das mãos, assim como entoavam a letra da paródia escrita especificamente para o evento:
Higiene é coisa séria
Preciso controlar
A começar com as mãos
De quem irá cuidar
À saúde das pessoas
Preciso me atentar
Tem os cinco momentos
Não posso vacilar
Preste atenção
Cuidado com as mãos
Use o álcool
Também a água e o sabão
Olha as bactérias
Fique longe delas
Higiene é coisa séria
É simples evitar
Atente ao tempo certo
E o momento correto
É simples
Fique esperto
Infecções vamos evitar
Preste atenção
Cuidado com as mãos
Use o álcool
Também a água e o sabão
A higienização das mãos é considerada uma das práticas mais eficazes no combate à disseminação de microrganismos. Uma limpeza adequada, que leva menos de um minuto, é capaz de interromper a cadeia de transmissão de agentes patogênicos, protegendo pacientes, profissionais de saúde e a população em geral.
Quando e como higienizar as mãos?
De acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), existem cinco momentos fundamentais para a higienização das mãos na assistência à saúde: antes de tocar o paciente, antes de realizar procedimentos assépticos, após risco de exposição a fluidos corporais, após tocar o paciente e após contato com superfícies próximas a ele.
A escolha do método de higienização deve levar em conta as condições das mãos. Quando estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com matéria orgânica, a recomendação é usar água e sabão. Já o álcool 70% (gel, líquido ou espuma) é eficaz para eliminar a maioria dos microrganismos quando não há sujeira visível. Existem situações específicas em que a lavagem com sabão se torna obrigatória, como após o uso do banheiro, na manipulação de alimentos ou medicamentos, e no contato com produtos químicos.
O processo de higienização deve durar entre 40 e 60 segundos e envolver todas as áreas das mãos: palmas, dorso, entre os dedos, polegares e pontas dos dedos. É essencial retirar adornos como anéis, pulseiras e relógios antes do procedimento, pois esses objetos dificultam a limpeza completa. Após a higienização com sabão, é necessário enxaguar em água corrente e secar com papel-toalha. No caso do uso de álcool 70%, basta aguardar a secagem natural. Adotar como hábito esse passo a passo faz a diferença, promovendo mais saúde e segurança para todos.
“Outro aspecto importante a se abordar é que, mesmo usando luvas no processo assistencial, recomenda-se a higienização das mãos ainda assim, uma vez que as luvas possuem microfuros que permitem a passagem de partículas, por isso, após retirá-las é necessário lavar as mãos” orienta a enfermeira da Unidade de Vigilância em Saúde do HU-Univasf, Rafaella Ayanne Alves.
Sobre a Ebserh
O HU-Univasf faz parte da Rede Ebserh desde 2015. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
Ascom