Robinho diz que Tarcísio de Freitas é mais forte do que Ronaldo Caiado na disputa contra Lula: “Tem mais a cara de Bolsonaro”

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O deputado estadual Robinho (União Brasil) avaliou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), desponta como o nome mais forte para derrotar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa eleitoral de 2026. Ele ponderou, no entanto, que sem o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), inelegível até 2030, considera difícil que Tarcísio entre na disputa como o principal nome da oposição.

Em entrevista ao Política Livre, esta semana, Robinho também repercutiu a entrevista do ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, ao jornal carioca O Globo, em que ele defende o nome do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) para a disputa. Vale lembrar que a pré-candidatura de Caiado ao Palácio do Planalto foi lançada, em Salvador, no mês de abril.

Perguntado sobre quem ele acredita ser mais forte eleitoralmente, Robinho afirmou que Tarcísio de Freitas aparece mais bem posicionado do que o correligionário Ronaldo Caiado, por ter uma “raiz mais bolsonarista”. Ele também pontuou que, em termos de gestão, considera o jogo mais fácil para Tarcísio no governo de São Paulo que, segundo ele, “tem mais dinheiro em caixa para resolver os seus problemas do que o Brasil, que é uma bomba a ser herdada do PT”.

“Eu acho que o Tarcísio, por ser governador de São Paulo, tem uma cara mais de Bolsonaro. Bolsonaro é o maior cabo eleitoral, talvez o melhor candidato para esquerda, para disputar com a esquerda. É um candidato que tem uma certa rejeição, mas é o que tem mais indicação de voto, em qualquer pesquisa diz isso. Então, eu gosto muito de Caiado, é do meu partido, se sair candidato terá meu voto, mas eu não estou falando aqui como um filiado do União Brasil, eu estou falando como um conservador, acho que Tarcísio é o melhor candidato”, frisou.

Ainda de acordo com Robinho, que é pré-candidato a deputado federal, a possibilidade da direita e a ala mais conservadora se dividirem, lançando mais de um nome à disputa, não deve ser vista com preocupação, já que a eleição deverá ser decidida como tradicionalmente ocorre no segundo turno. “Se sair aí dois, três candidatos conservadores ou da direita, eu não tenho dúvida que num segundo turno vai juntar todos que pensam ideologicamente parecidos com o conservador ou de direita”, projetou.

Carine Andrade, Política Livre

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