A Globo decidiu, na última hora, reduzir para 70 profissionais a equipe enviada para a cobertura da Copa do Mundo do Catar, que será realizada entre 20 de novembro e 19 de dezembro. Inicialmente, seriam cem nomes; mas em abril, já havia caído para 80 o número de funcionários que embarcaria para o país asiático. O novo corte ocorreu para reduzir custos. A reportagem é do portal Notícias da TV.
Na lista divulgada pela emissora na semana passada, constam profissionais que, em sua maioria, trabalham no Rio de Janeiro. São 40 ao todo. em segundo lugar aparecem os funcionários de São Paulo, com 22 nomes. A filial de Belo Horizonte vai deslocar três pessoas para a cobertura. Já Recife, apenas um. Brasília não terá ninguém.
A redução nos números, segundo apurou o Notícias da TV, se deve ao prejuízo que a Globo já conta que terá com a Copa do Catar. Essa expectativa foi divulgada em junho por Manuel Belmar, diretor de Finanças, Jurídico e Infraestrutura do conglomerado de mídia. Ele falou sobre o assunto em uma live para funcionários em junho.
Por causa disso, a emissora precisou enviar uma equipe mais enxuta que o normal. Só para efeito de comparação, na Copa da Rússia, em 2018, foram 197 profissionais integrados de Globo, SporTV e o seu site esportivo, o GE.com. É uma redução de 64% na equipe de um Mundial para o outro.
Uma passagem para o Catar não custa menos de R$ 10 mil. Considerando o custo para alimentação, transporte, hospedagem, entre outros, o investimento para a cobertura deste ano fica pesado. Só para se ter uma ideia, diárias em bons hotéis no país estão na casa dos R$ 8.000 por noite.
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