Empresas de ex de Bolsonaro devem R$ 318 mil à União, diz coluna

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Foto: Reprodução / Igo Estrela/Metrópoles

Ex-mulher de Jair Bolsonaro, a advogada Ana Cristina Valle é sócia de duas empresas que devem R$ 318 mil à União. Ana Cristina, que é candidata a deputada distrital com o nome Cristina Bolsonaro, é alvo da Polícia Federal (PF) por ter comprado, possivelmente por meio de laranjas, uma mansão em Brasília cujo valor é supostamente incompatível com a renda da advogada. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

Segundo registros da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, a empresa Totalvox Telecomunicações deve R$ 65 mil à União, por falta de pagamento de tributos federais e previdenciários. Sediada no Rio de Janeiro, a firma informou à Receita Federal desenvolver programas de computador.

Os documentos apontam também que a empresa Valle Ana Consultoria e Serviços de Seguro deve R$ 253 mil à União. O valor inclui atrasos em pagamentos de multas trabalhistas, FGTS e tributos federais. Em 2018, a companhia, que declarou prestar consultorias empresariais, foi declarada inapta pela Receita Federal por ter deixado de declarar informações tributárias por dois anos seguidos.

Candidata pelo PP, Cristina Bolsonaro chamou a atenção da Polícia Federal depois de comprar em 2021 uma mansão avaliada em R$ 2,9 milhões em Brasília. No mês passado, a PF pediu à Justiça Federal a abertura de uma investigação para apurar uma movimentação financeira de Cristina na compra da casa.

Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou “transações atípicas” na compra do imóvel. A PF cogita que a casa tenha sido comprada por meio de outra pessoa, com um valor incompatível com a renda de assessora parlamentar, profissão de Cristina até este ano. Ela ganhou um cargo de confiança no gabinete da deputada Celina Leão, do PP do Distrito Federal.

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