Roberto Jefferson (PTB) foi preso pela Polícia Federal no começo da noite desse domingo (23) depois de horas de cerco no entorno da casa do político. O Supremo Tribunal Federal (STF) havia determinado que a Polícia Federal prendesse o ex-deputado após a veiculação de novos vídeos com ataques ao processo eleitoral e a ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Ele reagiu com tiros e granadas à ação dos agentes, deixando dois policiais feridos. A violência que marcou a ação repercutiu em diversos veículos de imprensa pelo mundo de Jefferson ter ferido dois agentes da Polícia Federal (PF) e aponta que ele se entregou apenas “após ministro da Justiça ir até sua casa para convencê-lo”.
A britânica BBC lembra que o ex-deputado usou granadas contra agentes que tentaram realizar sua prisão. Já o americano Washington Post cita Jefferson como “aliado de Bolsonaro”.
“Os eventos foram impressionantes até mesmo para os brasileiros que estão cada vez mais acostumados a políticos e ativistas de extrema-direita torcendo o nariz para os juízes da Suprema Corte”, diz a publicação.
A alemã DW destaca que “Jefferson postou vídeos de Whatsapp do cerco nas redes sociais, defendendo suas ações”. O português Jornal de Notícias lembra que o político foi preso em “operação contra notícias falsas”.
O argentino Telam publicou o episódio citando Jefferson como “expoente da extrema-direita brasileira”.
O Globo Foto reprodução rede sociais