A alimentação das crianças se inicia, no primeiro dia de vida, com o aleitamento materno e deve prevalecer, exclusivamente, até o sexto mês de vida do bebê. Caso tenha necessidade, a mãe pode seguir com a amamentação, como complemento, até dois anos ou mais. Com esse viés de amor e atenção, desde a última segunda-feira (21) Petrolina tem desenvolvido ações dentro da programação da Semana do Bebê, onde são debatidos temas como a alimentação, que é responsável pelo desenvolvimento e crescimento saudável da criança.
O leite materno contém todos os nutrientes necessários para o bebê neste primeiro semestre de vida. Após esse período, começa a introdução alimentar, quando a criança começa a ingerir alimentos sólidos e líquidos. De acordo com a nutricionista Monik Carvalho, esse processo é importante a partir dos seis meses porque nessa idade o bebê precisa de mais nutrientes e o leite materno sozinho não consegue suprir todas as necessidades.“A partir dos seis meses outros alimentos devem ser oferecidos junto com o leite materno, o bebê deve começar a receber três refeições, que podem ser almoço (ou jantar) e dois lanches; ou almoço, jantar e um lanche. Não há regra sobre qual refeição iniciar primeiro, o importante é que até completar sete meses já esteja recebendo três refeições”, explicou a nutricionista.
Sobre a oferta de frutas Monik ressalta a forma como esses alimentos devem ser apresentados. “Para o lanche é válido o início com frutas raspadas ou bem amassadas, para o almoço e/ou jantar, as mães podem optar pela escolha de alimentos dos quatro grupos alimentares recomendados: um alimento do grupo dos cereais, raízes ou tubérculos; um alimento do grupo dos feijões; um ou mais alimentos do grupo dos legumes e verduras; um alimento do grupo das carnes e ovos. Tudo deve ser bem amassado com garfo, raspado, desfiado e/ou picado, conforme a individualidade de cada alimento. A recomendação é não bater no liquidificador ou passar na peneira”, reforçou.
A nutricionista enfatiza ainda o prazer, satisfação e apoio da família na alimentação dos bebês. “A introdução da alimentação complementar é o momento perfeito para promover bons hábitos, além de estimular a percepção de sabores, texturas, aromas e cores. Esse deve ser um momento prazeroso, agradável e tranquilo para o bebê e toda a família. O leite materno deve continuar sendo ofertado, os novos alimentos devem complementar o leite materno e não o substituir”, concluiu Monik Carvalho.
Texto: Débora Sousa – Assessora de Comunicação da Secretaria de Saúde