Bacelar defende aprovação da PEC da transição e diz que Bolsonaro deixa os brasileiros cada vez mais pobres

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Foto: Divulgação

O deputado federal Bacelar (PV/BA) usou a tribuna na tarde desta quarta-feira (7) para defender a aprovação da PEC (32/2022) que vai garantir dinheiro para programas sociais no Orçamento de 2023, em meio à transição entre os governos Bolsonaro e Lula. Apelidada de PEC da transição, a proposta permitirá a continuidade do pagamento do Bolsa Família/Auxílio Brasil de R$ 600 e o aumento real do salário mínimo. O texto está no Senado e a expectativa é que seja apreciado pela Câmara na semana que vem.

“Nos últimos anos o Congresso autorizou Bolsonaro a furar o teto de gastos em R$ 750 bilhões. Ele transformou a malfadada lei do teto em uma peneira. Por causa disso, o Brasil precisa de um reforço no orçamento para atender as necessidades da população mais carente. Todos nós, que temos compromisso com o Brasil e com os brasileiros, temos que votar favorável a PEC do Bolsa Família. A PEC da redenção dos mais pobres desse país” disparou.

Bacelar afirmou que a aprovação da PEC é essencial para dar continuidade na administração pública brasileira e que os recursos serão destinados não só para programas sociais, mas também para educação, compra de merenda escolar, incentivo a pesquisas e pagamento de bolsas de estudos. “Cerca de 14 mil médicos estão sem receber porque o CAPES não tem recursos. É esse o legado que Bolsonaro deixa para o Brasil. Chegamos ao absurdo de o IBAMA disse que não tem dinheiro para pagar conta de luz e de água”.

Na avaliação do parlamentar, Bolsonaro deixa a pior administração da história brasileira. Para ele, as famílias estão cada vez mais pobres e mais endividadas. “O país voltou ao mapa da fome. Bolsonaro deixa a pior administração da história brasileira. O pior governo porque ele não governa e não comanda nada. Só destila ódio” finalizou.

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