O chefe do Congresso brasileiro preferiu entregar a faixa presidencial a Lula após o voo de Bolsonaro

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Rodrigo Pacheco e Luiz Inácio Lula da Silva – O GLOBO / ZUMA PRESS / CONTACTOPHOTO© Fornecido por News 360

O chefe do Congresso do Brasil, Rodrigo Pacheco, parece ser o favorito para estar encarregado de entregar a faixa presidencial ao Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva na inauguração a 1 de Janeiro de 2023, uma vez confirmada a ausência de Jair Bolsonaro, que passará o final do ano nos Estados Unidos.

Desde que Lula ganhou as eleições a 30 de Outubro, a identidade do responsável pela transferência simbólica do poder é desconhecida, pois Bolsonaro nunca foi uma opção desde o início. O ainda presidente brasileiro deixou claro aos seus apoiantes que não participaria num acto para a maior glória do seu rival.

Não só Bolsonaro recusou, mas também o seu vice-presidente, Hamilton Mourao, que deixou claro que não entregará nenhuma faixa presidencial porque não lhe corresponde, algo que poderia ser visto noutros países como os Estados Unidos quando Mike Pence entregou o poder a Joe Biden após a partida de Donald Trump.

A opção de Pacheco, que também preside ao Senado, ganhou mais força nos últimos dias, uma vez que a outra pessoa que poderia assumir este papel, a chefe do Supremo Tribunal, a juíza Rosa Weber, que normalmente se afasta dos grandes eventos, relata o jornal ‘O Globo’.

Pacheco vai abrir a sessão inaugural no Congresso para o presidente e vice-presidente eleito assinarem o acto de mandato. Posteriormente, o novo chefe de estado vai ao Palácio do Planalto onde recebe a faixa e se despede do presidente cessante. Na ausência do Bolsonaro, a cerimónia começaria e terminaria nas câmaras.

Para além da opção de Pacheco, foram também consideradas outras, como a do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a da ex-presidente Dilma Rousseff – como uma espécie de reparação histórica pelo julgamento do impeachment contra ela que mais tarde se revelou infundado -, ou mesmo a de convocar um grupo de pessoas representando as populações em risco do Brasil.

Fonte: (EUROPA PRESS)

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