PT lidera ‘ranking’, com 10 nomes na futura Esplanada; MDB, PSB, PSD e União Brasil terão três ministros cada. PDT, PSOL, PCdoB e Rede ficaram com um ministro para cada sigla.
A lista de 37 futuros ministros para a Esplanada dos Ministérios do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), contempla representantes de nove partidos. Há, ainda, 11 indicados que não têm filiação ou vinculação partidária.
Os anúncios foram concluídos nesta quinta-feira (29), com a indicação dos 16 nomes que ainda faltavam. Os novos ministros tomam posse no próximo domingo (1º) em cerimônia no Palácio do Planalto, logo após Lula tomar posse como presidente em ato no Congresso Nacional.
Veja, abaixo, a distribuição dos novos ministros por partido:
PT: 10 ministros
- Fazenda: Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação
- Casa Civil: Rui Costa, ex-governador da Bahia
- Secretaria das Relações Institucionais: Alexandre Padilha, deputado federal (PT-SP)
- Secretaria-Geral da Presidência: Márcio Macêdo, vice-presidente do PT.
- Educação: Camilo Santana, ex-governador do Ceará
- Mulheres: Cida Gonçalves, ex-vereadora e ex-secretária nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres.
- Desenvolvimento Social: Wellington Dias, ex-governador do Ceará e senador eleito (PT-CE)
- Trabalho: Luiz Marinho, ex-ministro, ex-prefeito de São Bernardo e presidente do diretório estadual do PT em SP
- Desenvolvimento Agrário: Paulo Teixeira (PT-SP), deputado federal
- Secretaria de Comunicação Social: Paulo Pimenta (PT-RS), deputado federal
MDB: 3 ministros
- Planejamento: Simone Tebet (MDB-MS), senadora e candidata à Presidência em 2022
- Cidades: Jader Filho (MDB), presidente do MDB do Pará, filho do senador Jader Barbalho (MDB) e irmão do governador do Pará, Helder Barbalho
- Transportes: Renan Filho (MDB-AL), senador eleito e ex-governador de Alagoas
PSB: 3 ministros
- Portos e Aeroportos: Márcio França, ex-governador de São Paulo
- Justiça e Segurança Pública: Flávio Dino, ex-governador do Maranhão
- Desenvolvimento, Indústria e Serviços: Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito e ex-governador de São Paulo
União Brasil: 3 ministros
- Integração e Desenvolvimento Regional: Waldez Góes, governador do Amapá*
- Turismo: Daniela do Waguinho (União-RJ), deputada federal reeleita
- Comunicações: Juscelino Filho (União-MA), deputado federal
Waldez Góes é hoje filiado ao PDT mas, segundo o próprio presidente Lula, há um acordo para que ele migre para o União Brasil e ajude a coordenar a adesão do partido à base do governo.
PSD: 3 ministros
- Agricultura: Carlos Fávaro (PSD-MS), senador
- Pesca: André de Paula (PSD-PE), deputado federal
- Minas e Energia: Alexandre Silveira (PSD-MG), senador
PDT: 1 ministro
- Previdência Social: Carlos Lupi, presidente do PDT
PSOL: 1 ministra
- Povos Indígenas: Sônia Guajajara (PSOL-SP), deputada eleita
PCdoB: 1 ministra
Ciência e Tecnologia: Luciana Santos, presidente do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco
Rede: 1 ministra
- Meio Ambiente: Marina Silva (Rede-AC), ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente
Sem atuação partidária: 11 ministros
- Defesa: José Múcio Monteiro, ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU)
- AGU: Jorge Messias, procurador da Fazenda Nacional
- Saúde: Nísia Trindade, presidente da Fiocruz
- Gestão: Esther Dweck, economista e professora da UFRJ
- Cultura: Margareth Menezes, cantora e compositora
- Igualdade Racial: Anielle Franco, jornalista e irmã de Marielle Franco, vereadora do Rio assassinada em 2018
- Controladoria-Geral da União: Vinícius Marques de Carvalho, ex-presidente do Cade
- Relações Exteriores: Mauro Vieira, diplomata e ex-ministro
- Direitos Humanos: Silvio Almeida, advogado
- Esportes: Ana Moser, ex-jogadora de vôlei
- Gabinete de Segurança Institucional: Marco Edson Gonçalves Dias, general da reserva.
- G1