O presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina), José Hiran da Silva Gallo, enviou nesta segunda-feira (13) um ofício à Anvisa criticando a manutenção do uso de máscaras pela população em geral como forma de diminuir os casos de Covid.
No documento, ele trata o uso de máscara como ideologia e afirma que o descarte pode provocar problema ambiental. Ele também que não há evidências de proteção e sim de agravos à saúde de tripulantes e passageiros em aeronaves.
“O uso de máscaras como sinalização de virtude ou como medida de sensação de pertencimento social jamais podem ser impostas a pessoas que não compartilham de tais ideologias ou comportamentos, em especial na ausência de evidência científica ou mesmo eventual prejuízo à saúde do paciente”, diz Gallo no ofício.
Para ele, as previsões de aumento de curvas e óbitos realizadas no final do ano passado foram “dramáticas” e “feitas de forma equivocada”.
“O grande aumento na produção e utilização de máscaras cirúrgicas parece estar produzindo ainda um grande problema ambiental, gerando um desafio tanto quanto ao descarte dos produtos em si quanto dos resíduos da sua eventual limpeza, representando risco de contaminação química por microplásticos e nanopartículas de prata, bem como de infecção pelo SARS-CoV-2 e outros patógenos”, escreveu Gallo.
Joana Cunha/Folhapress
Mais noticias, curta nossas páginas Facebook.com/anoticia.dovale – @anoticiadovale