Brasil vive boa fase em esportes olímpicos e aumenta expectativa para Paris

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Foto: Divulgação/VolleyballWorld)

A nobre missão brasileira nas Olimpíadas está longe de começar. Porém, a 493 dias do início da caminhada na Cidade Luz, as estrelas do país brilham nos principais campeonatos das modalidades que fazem parte do programa olímpico. A última semana foi repleta de comemorações. Se Paris fosse agora, alegrias não faltariam com as 17 conquistas internacionais.

Embora Rebeca Andrade seja a protagonista da ginástica brasileiro, a modalidade viu novas estrelas brilharem e brindarem o país com medalhas. No último domingo, a paranaense Júlia Soares fez apresentação perfeita no DTB Pokal de Stuttgart, tradicional torneio da artística, e faturou o ouro inédito do país no solo, com a nota 13.300.

Yuri Guimarães levou a prata no salto e o bronze na disputa mista, que reúne notas dos times masculino e feminino, mas não faz parte do programa olímpico. Antes dos sucessos de Yuri e Júlia na Alemanha, o conjunto brasileiro abriu caminho com o ouro bronze na Copa do Mundo de ginástica rítmica, em Atenas. Giovana Silva, Maria Eduarda Arakaki, Nicole Pírcio, Sofia Madeira e Victória Borges construíram o melhor resultado do país no torneio.

Até o último sábado, o Brasil havia faturado medalhas somente em etapas da Copa do Mundo, mas nunca em uma prova geral, que soma os resultados das provas mista e cinco arcos. O feito no tablado grego mostram a evolução brasileira no cenário. No ano passado, conseguiu bronze na categoria mista, em Pesaro, na Itália, e ficou com o quinto lugar da principal disputa.

“Se alguém tinha dúvida, agora não resta nenhuma: o Brasil entrou oficialmente para a elite internacional na Ginástica Rítmica. Formamos essas meninas fantásticas, e hoje estamos aí, competindo de igual para igual no mais alto nível”, disse a presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Luciene Resende.

No tênis de mesa, nada de promessa e, sim, realidade. O carioca Hugo Calderano ficou com o bronze no Grand Smash de Singapura. Atual número 5 do ranking mundial, ele foi o único atleta não chinês a figurar entre os quatro melhores do torneio. Poderia ter ido além, mas não conteve o ímpeto de Ma Long, bicampeão olímpico de simples e tri de equipes. No domingo, o pernambucano Justino Pedro da Silva ditou o ritmo do Pan-Americano de maratona, em Caracas, na Venezuela, ao terminar a prova em 2h16min15. Ele “inspirou” a conterrânea Mirela Saturnino de Andrade, dona da marca de 2h42min17 e do bronze na prova feminina.

A Brazilian Storm do surf tem um novo representante. Aos 22 anos, João Chianca, ou simplesmente Chumbinho, tirou onda na etapa de Peniche do Circuito Mundial e conquistou o primeiro título na competição. O carioca desbancou o atual líder do ranking, o australiano Jack Robindon, e assumiu a vice-liderança.

Esporte individual que mais entregou medalhas olímpicas ao Brasil, o judô (22) também fez bonito no último final de semana. Dos 11 atletas convocados para a disputa do Open de Medelín, na Colômbia, oito deles foram ao pódio. Os seis ouros e as duas pratas fizeram com que o time verde-amarelo terminasse a campanha com a liderança geral no quadro de conquistas.

Nas areias, Tainá e Vic comemoram o bronze por duplas na etapa mexicana de La Paz, do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Elas venceram as gêmeas austríacas Dorina e Ronja Klinger. “Temos o sonho de defender o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, mas sabemos que é uma tarefa muito difícil, mas não é impossível”, ressaltou Tainá.

Correio Braziliense

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