Comissão da Câmara aprova novo requerimento de Solla para auditoria na Codevasf

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A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara dos Deputados aprovou novo requerimento do deputado federal Jorge Solla (PT) com pedido de auditoria em mais uma empresa suspeita de fraude em contratos com a Codevasf. Depois de pedir para que o Tribunal de Contas da União (TCU) audite os contratos da estatal com a empreiteira Engefort, desta vez, Solla solicita ao órgão federal que investigue a relação da Codevasf com a madeireira Cedro Líbano.

Recente investigação da Polícia Federal identificou a madeireira Cedro do Líbano como a origem dos recursos transferidos a um integrante do Palácio do Planalto que seria responsável por pagar despesas pessoais da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. “É um absurdo que a administração passada, o governo Bolsonaro, tenha importado o esquema das rachadinhas do Rio de Janeiro para Brasília, com uso de dinheiro público para pagamento de despesas pessoais. Isso precisa ser melhor explicado”, cobra Solla.

Sediada em Goiânia (GO), a empresa Cedro Líbano Comércio de Madeiras e Materiais para Construção, fornecedora do então governo Bolsonaro, é a origem de depósitos no valor de, pelo menos, R$ 25.360 na conta bancária do segundo-sargento Luis Marcos dos Reis. A PF identificou que, pelo menos, três depósitos de Luis Marcos foram parar na conta de Rosimary Cardoso Cordeiro, amiga de Michelle Bolsonaro, contratada como assistente parlamentar no gabinete do senador Roberto Rocha (PTB-MA).

As investigações descobriram que, em três ocasiões, Luis Marcos pagou em dinheiro vivo despesas feitas no cartão de Rosimary, que era usado por Michelle. “O TCU tem que passar um pente fino na Codevasf, porque vai surgir mais coisa”, prevê o parlamentar. A PF também apontou disparidade entre o objeto da atividade desempenhada pela empresa Cedro Líbano e os bens fornecidos nos contratos firmados com a União, segundo trecho da decisão do ministro Alexandre de Moraes, que autorizou a quebra do sigilo da empresa.

Foto: Billy Boss / Câmara dos Deputados

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