ONU registrou a morte de mais de 9 mil civis desde o início da invasão, mas reconhece que o número real deve ser muito mais alto.
Flores com as cores da bandeira ucraniana em uma visita à Ilha da Cobra, que virou símbolo da resistência desde que foi retomada das forças russas. O presidente Volodymyr Zelensky divulgou um vídeo gravado para marcar os 500 dias da guerra.
“Embora seja um pequeno pedaço de terra no nosso Mar Negro, é uma grande prova de que a Ucrânia recuperará o seu território”, afirmou.
Apesar da contraofensiva ucraniana, um quinto da Ucrânia segue sob controle russo.
As Nações Unidas destacaram que os 500 dias de guerra são um marco sombrio. A ONU registrou a morte de mais de 9 mil civis desde o início da invasão, mas reconhece que o número real deve ser muito mais alto.
A ONU reforçou também a importância de uma convenção para banir bombas de fragmentação, assinada por mais de 100 países há 15 anos. Na sexta-feira (7), os Estados Unidos anunciaram o envio dessas armas que liberam explosivos menores, capazes de causar destruição em amplas áreas. Mesmo apoiando a Ucrânia, países signatários como a Espanha, Canadá e Reino Unido desencorajaram o uso.
A Rússia disse que o envio americano é um ato de desespero, e continuou a atacar, inclusive com bombas de fragmentação, segundo autoridades ucranianas. Oito pessoas morreram em uma área residencial na região de Donetsk.
Em Istambul, depois de se reunir com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, Volodymyr Zelensky embarcou de volta para Kiev levando cinco comandantes que lideraram a defesa de Mariupol, a maior cidade ucraniana ocupada pela Rússia. Eles estavam presos na Turquia sob os termos de uma troca de prisioneiros em 2022. O Kremlin acusou o governo turco de violar o acordo.
Por Jornal Nacional/Foto: Divulgação
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