Acusado da morte da menina Beatriz é transferido para cela individual em Igarassu

Cidades Petrolina

Sem alarde e sem expor o acusado de assassinar a menina Beatriz, a Secretaria Defesa Social, transferiu Marcelo da Silva do presidio de Salgueiro, para uma cela individual em Igarassu, região metropolitana de Recife. A medida visa preservar a integridade física do acusado, já que nem os outros detentos aceitam esse tipo de crime contra crianças.

Com base na prova técnica do exame de DNA, delegados da força-tarefa que investigam o crime interrogaram o principal suspeito e segundo a polícia, confessou o crime.

De acordo com a polícia, Marcelo da Silva, de 40 anos cumpre pena, desde 2017, por um estupro de menor e dois assaltos. em 2015, em Petrolina. No Caso Beatriz não há indicios crime sexual.

Beatriz foi assassinada durante a festa de formatura, em 2015, no colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina. Ela se afastou da mãe por alguns minutos para beber água. O corpo foi encontrado, 40 minutos depois, perfurado de facadas, em um depósito perto da quadra onde acontecia a festa. Duas mil pessoas estavam no local. 

Segundo o secretário de Defesa Social, Humberto Freire, desde 2019 o DNA de Marcelo da Silva estava no banco de dados e ele já era considerado suspeito de matar Beatriz.

No Jornal Nacional, apresentado na TV Globo,os pais de Beatriz,  Lucia e Sandro acreditam que a prova científica pode indicar o assassino, mas esperam que a polícia encontre mais provas para garantir que o culpado seja condenado pela Justiça.

“Esse resultado do DNA é muito importante. A gente sabe que é incontestável o resultado. Mas precisa colocar ele na cena do crime. Outros elementos precisam ser realizados e eles não nos apresentaram isso. Na verdade, não foi realizado, não foi feito”, afirma Lucia, mãe de Beatriz.

“Quando eu tiver a certeza plena de que é ele, realmente, o assassino”, diz Lucia sobre o que poderia acalmar o seu coração de mãe.

O Ministério Público diz que o perfil genético é uma prova relevante, mas pediu a realização de novas diligências e perícias complementares. A polícia diz que as investigações vão continuar.

“Tivemos marcos importantes da elucidação desse crime na terça-feira (11), com esse laudo e com o interrogatório e confissão do acusado. Mas permanecemos trabalhando para compilar tudo que é necessário para ser encaminhado para o Ministério Público em autos complementares”, acrescenta o secretário de Defesa Social.


TV Globo Nordeste Foto SDS

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