A aprovação, pela Câmara Municipal de São Paulo, a maior do país, da reeleição para a mesa diretora acabou dando mais tração ao movimento pela aprovação da PEC (Projeto de Emenda Constitucional) da reeleição ao comando da Assembleia Legislativa da Bahia.
A expectativa é de que, já na semana que vem, o projeto, cuja discussão se mantinha nos bastidores até aqui, seja apresentado na Casa, provavelmente por um dos inúmeros deputados que defendem a reeleição de Adolfo Menezes (PSD) à presidência do Poder.
Pessoalmente, o presidente da Assembleia não se mexe, evitando se envolver nas discussões sobre a mudança e, eventualmente, desgastar-se com qualquer iniciativa neste sentido. Na verdade, na prática, ele nem precisa.
Sua gestão tem apoio praticamente unânime dos colegas. Além disso, um grupo de deputados mais próximo tomou para si a tarefa de defender o projeto como importante para a estabilidade do Poder e o bom relacionamento que vem mantendo com os governos petistas desde a chegada de Adolfo à presidência.
“Não podemos mais conter o interesse dos parlamentares pela manutenção de Adolfo na presidência. É inegável que a PEC (da reeleição) atende a um anseio da Casa”, afirma o deputado estadual Niltinho (PP), abertamente, um dos principais defensores da reeleição do presidente.
Como é dos primeiros a vir sugerindo a reeleição de Adolfo entre os jornalistas que cobrem a Assembleia, ele, depois de alguma resistência, acaba admitindo que já tem o projeto da PEC pronto para protocolar na Casa.
A aprovação da PEC não garante a reeleição no Legislativo, porque a possibilidade ainda depende de decisões judiciais nos Tribunais superiores, mas deixa o caminho livre para Adolfo concorrer quando chegar a hora, caso o empecilho jurídico, como se espera, seja removido.
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