Conservação do Cavalo Nordestino: Pesquisadoras realizam estudo pioneiro para verificar resistência da raça

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Pesquisadoras que representam o Projeto de Conservação para a Seleção e Valorização do Cavalo Nordestino da área de Produção Animal em parceria com a área da Gestão da Informação e Popularização da Ciência, do Instituto Nacional do Semiárido (INSA/MCTI), participaram semana passada do evento cultural de Pega de Boi no Mato, realizado no município de Pocinhos, Agreste paraibano.

Com esta ação, conforme explicaram a pesquisadora bolsista da área de Popularização, Malu Cavalcanti e a pesquisadora bolsista Neila Ribeiro, da área de Produção Animal; objetivou-se cadastrar informações para compor o banco de dados do Projeto, buscando caracterizar os equinos participantes das Pegas de Boi, para verificar se estes animais permanecem com as características físicas do remanescente Cavalo Nordestino, raça pioneira na lida com o gado no Sertão, ou se estão se aproximando das dimensões corporais dos cavalos de outras raças exóticas em ascensão no Nordeste brasileiro, como o Quarto de Milha, devido às Vaquejadas.

Entre as análises propostas, foram verificados parâmetros fisiológicos; termografia; morfometria, coleta de pêlos entre outros. Este trabalho é pioneiro na região.

Resultados esperados – A partir dos dados coletados, foi possível identificar que os animais da espécie Cavalo Nordestino são mais resistentes e mais adaptáveis dentro da Caatinga e que o nível de estresse deles diminui após atividade. Agora, estão sendo coletados novos dados, para saber se esta resistência é consequência da forma como estes equinos são bem manejados e treinados, ou se ela faz parte da natureza da raça, por exemplo. Além da influência exercida pelo meio ambiente e climatologia a sua volta.

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