Diante da condição de cheia na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, foi aberta essa semana a operação da Sala de Monitoramento de Cheias do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CHSF), na cidade de Petrolina (PE).
O objetivo é monitorar o processo de cheias na bacia, com foco na região fisiográfica do Submédio e alertar o poder público dos municípios e população ribeirinha sobre os possíveis impactos.
A Sala de Monitoramento funcionará até a próxima quinta-feira (27) nas dependências da Agência Municipal de Meio Ambiente de Petrolina.
No dia 12 de janeiro, a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) iniciou de forma gradativa a elevação das vazões das usinas hidrelétricas de Sobradinho (BA) e Xingó (SE) até alcançarem a vazão de 4.000 m3/s, prevista para acontecer no dia 24 de janeiro. Já a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) abriu as comportas da usina hidrelétrica de Três Marias, no dia 14 de janeiro. O aumento das vazões no Rio São Francisco ocorre em decorrência do grande volume de chuvas nos estados da Bahia e Minas Gerais, que acontecem desde dezembro de 2021.
Monitorando de diariamente a situação, o CBHSF auxiliará na liberação de informações.
“O objetivo do Comitê é acompanhar o momento de aumento dos volumes e avaliar os impactos que vai gerar para as comunidades ribeirinhas e para o ecossistema. Importante destacar que em 2018 o Comitê realizou uma série de audiências públicas sobre enchentes, inclusive Petrolina foi um dos locais a sediar o evento. Na época, sinalizamos a possibilidade de eventos como o que ocorre este ano e a necessidade de alertar as populações ribeirinhas para não ocupar as áreas alagáveis, a fim de evitar prejuízos materiais e humanos”, explicou o secretário do CBHSF, Almacks Luiz Silva.
CHBSF Juciana Cavalcante