** Em novembro, indústria na Bahia cresce pelo segundo mês consecutivo, tanto frente a outubro, quanto em relação a novembro de 2022;
** Nas duas comparações, o desempenho da indústria na Bahia ficou acima do verificado no Brasil como um todo, onde houve crescimentos de 0,5% e 1,3%, respectivamente;
** 5 das 10 atividades da indústria da transformação pesquisadas na Bahia registraram altas frente a novembro/22, com as maiores influências positivas vindo do refino de petróleo (35,1%) e da fabricação de produtos alimentícios (5,0%);
** Mesmo com os resultados positivos, a produção industrial baiana segue em queda, tanto no acumulado no ano de 2023 (-2,4%), quanto nos últimos 12 meses (-3,0%). Em ambos os casos, as taxas são inferiores às do Brasil como um todo (0,1% e 0,0%, respectivamente).
Em novembro, a produção industrial da Bahia aumentou pela segunda vez consecutiva, tanto frente ao mês anterior, outubro (2,7%), na comparação com ajuste sazonal, quanto frente ao mesmo mês do ano anterior, novembro de 2022 (8,4%).
É o que mostram os resultados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) Regional, do IBGE.
Apesar do crescimento na passagem de outubro para novembro (2,7%), a produção industrial baiana registrou desaceleração frente ao resultado positivo registrado entre setembro e outubro (8,9%).
Ainda assim, indústria baiana sustentou um desempenho acima do verificado no país como um todo, onde houve variação positiva da atividade fabril (0,5%). O estado acompanhou os resultados positivos registrados em 9 dos 15 locais que têm informações para essa comparação.
Frente a outubro, a indústria cresceu mais no Paraná (5,4%), Espírito Santo (4,3%) e Rio de Janeiro (3,7%). As quedas mais profundas da produção foram verificadas em Pernambuco (-9,7%), Amazonas (-4,2%) e Rio Grande do Sul (-2,9%).
Na comparação com o mesmo mês de 2022, a produção industrial baiana também cresceu pelo segundo mês consecutivo, ficando acima do resultado nacional (1,3%).
O indicador do estado registrou o 7º crescimento mais intenso entre os 18 locais que têm resultados para essa comparação, sendo que 12 deles apresentaram índices positivos na produção industrial.
Frente a novembro de 2022, a indústria teve os melhores resultados no Paraná (21,2%), Espírito Santo (18,5%) e Goiás (16,6%). Por outro lado, Amazonas (-10,3%), Rio Grande do Sul (-4,4%) e Rio Grande do Norte (-2,8%) registraram as maiores retrações.
Apesar dos resultados positivos, a Bahia ainda apresenta quedas da produção industrial baiana tanto no acumulado no ano de 2023 (-2,4%), quanto nos 12 meses encerrados em novembro (-3,0%). Nos dois casos, a Bahia tem taxas inferiores às nacionais (0,1% e 0,0%, respectivamente).
O quadro a seguir mostra as variações da produção industrial brasileira e regional em novembro de 2023.
Em novembro, produção cresceu em 5 das 10 atividades da indústria de transformação na Bahia, com maior influência do refino de petróleo (35,1%)
O crescimento na produção industrial da Bahia em novembro/23 frente a novembro/22 (8,4%) foi consequência de altas, tanto na indústria extrativa (5,3%, primeiro aumento após 18 meses seguidos em queda), quanto na indústria de transformação (8,6%), que cresceu pelo segundo mês seguido, com resultados positivos em 5 das 10 atividades investigadas separadamente no estado.
A fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (35,1%) registrou o maior crescimento e foi o segmento que mais contribuiu para o resultado positivo da indústria baiana em geral, em novembro.
A atividade tem o maior peso na estrutura do setor no estado, respondendo por quase 1/3 do valor industrial gerado da Bahia – e cresceu pelo segundo mês seguido, acumulando alta de 0,9% no ano.
O segundo impacto positivo mais importante veio da fabricação de produtos alimentícios, que teve o quintoaumento mais intenso em novembro (5,0%) e cresce seguidamente há 12 meses, na Bahia (desde dezembro/22), tendo alta acumulada de 12,7% no ano.
Por outro lado, entre as 5 atividades com queda na produção na Bahia em novembro, a fabricação de produtos químicos (-13,5%) e a metalurgia (-18,5%) foram as que mais seguraram o aumento geral da indústria baiana no mês.
Em novembro, o maior recuo no estado ficou com a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-27,2%), que tem peso menor na estrutura industrial baiana, por isso impacta menos no índice geral.
Outras informações estão disponíveis na Agência IBGE Notícias.