Se vivo estivesse, o cantor e compositor juazeirense João Gilberto estaria completando 93 anos de idade nesta segunda-feira (10). Considerado o ‘Pai da Bossa Nova’, ele faleceu em 2019, mas Juazeiro ainda guarda as pegadas deixadas pelo artista – seja na sua influência, que ecoa na musicalidade regional, ou nos fragmentos da sua vida na cidade, que estão guardados e expostos para a visitação pública no Memorial Casa da Bossa Nova, que funciona na Secretaria de Cultura, Turismo e esportes (Seculte).
O espaço, com visitação gratuita, reúne fotos, artigos, capas de disco, vídeos e informações sobre o artista. “João Gilberto foi extraordinário, levou o nome da música brasileira para o mundo e a sua música continua viva internacionalmente. Fazer com que as pessoas conheçam a sua história e o seu legado é uma missão que estamos cumprindo“, frisou a prefeita Suzana Ramos.
Para o cantor e compositor Moesio Belfort, a presença de João Gilberto está em Juazeiro, assim como o próprio João acreditava ter carregado um pedacinho desse chão ribeirinho em sua arte. “João tem uma presença especial na cidade, que termina permeando a musicalidade das pessoas daqui de uma forma ou de outra. Talvez o seu jeito de tocar e cantar tenha algo de ribeirinho mesmo, como ele sempre considerou, e isso aparece em suas interpretações, como João afirmava na introdução de Corcovado“, pontuou.
O Memorial Casa da Bossa Nova funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, na espaço em que João Gilberto nasceu e viveu, na Praça Imaculada Conceição.
Foto: Ascom PMJ/divulgação