Vereador Ronaldo Silva se pronuncia sobre dificuldade de acesso dos profissionais da imprensa no São João de Petrolina

Cidades Petrolina

Por meio de vídeo divulgado em redes sociais na tarde desta sexta-feira (21), o vereador de oposição em Petrolina, Ronaldo Silva, se pronunciou sobre os episódios envolvendo os profissionais da imprensa do Vale do São Francisco e a dificuldade de acesso para as coberturas no São João de Petrolina. Segundo o edil, ele foi procurado pelos profissionais que reinvindicam seus direitos. Confira:

 “O São João de Petrolina, um dos eventos mais aguardados do calendário cultural do Vale do São Francisco, tem sido marcado por uma situação inusitada em 2024: a dificuldade de acesso dos profissionais da imprensa aos artistas que se apresentam no evento. Este impedimento tem gerado desconforto e críticas entre os jornalistas e comunicadores de Petrolina e Juazeiro, que reivindicam seu direito de exercer livremente a cobertura jornalística.

Conforme denúncia onde fui procurado por diversos profissionais locais, as restrições impostas à imprensa vão de encontro ao artigo 220 da Constituição Federal de 1988, que garante a liberdade de expressão e veda qualquer forma de censura de natureza política, ideológica e artística. Este artigo assegura que “a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição”.

O profissional de imprensa local relatam que o acesso aos artistas é fundamental para a realização de entrevistas e reportagens que capturam a essência e o espírito do São João de Petrolina, um evento que atrai turistas de diversas partes do Brasil. A cobertura jornalística não apenas promove o evento, mas também valoriza a cultura local, impulsiona a economia e fortalece o turismo regional.

Diante deste cenário, a imprensa de Petrolina e Juazeiro tem se mobilizado para garantir que os direitos previstos na Constituição sejam respeitados, apelando para a administração do evento e buscando apoio de entidades de classe e do poder público. A situação tem gerado um debate importante sobre o equilíbrio entre a organização de grandes eventos e o respeito aos direitos dos profissionais de imprensa, crucial para uma cobertura transparente e informativo cultural nordestino”.

Foto: Reprodução Redes Sociais

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