Editorial: Campanhas nas ruas

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O que esperar dos candidatos…

Parece repetitivo, mas infelizmente não é, até porque sempre se renova. O que esperar dos candidatos, além do desrespeito aos seus opositores, eleitores, e principalmente a população? Sim, a população de um modo geral mesmo, aquela que é votante e não votante, e a que simplesmente optou por não votar, pela falta de credibilidade dos candidatos e crença em certas “promessas”, onde o eleitor, na sua maioria, já anda bastante cansado e sem muita esperança nesse ou naquele nome que independente de sua condição partidária e ocupação pública, não representa mais os verdadeiros anseios da sociedade.

Isso não é uma simples opinião de um noticioso alheio aos fatos políticos, é o “termômetro” da principal figura desse enredo demagógico que convivemos a cada eleição, seja para chapas majoritárias ou proporcionais, cargos eletivos em todas as esferas do poder público. É pela ótica do povo que verificamos esse termômetro.

Mas, se para prefeito faltam currículos imagine para vereador, onde na maioria das vezes, é esperar o resultado das urnas, a diplomação e a posse para depois decidir a quem apoiar para prefeito, isto é, decidir se vai ser enfeite da câmara ou atuante como verdadeiro representante do povo, ou na pior das hipóteses, se vai valer a pena o “pula-pula” costumeiro, o que na verdade acontece muito e envergonha o eleitor.

Falar em ideologia partidária é outra perda de tempo, muitos deles não sabem nem o que significa a sigla partidária onde por falta de opção e compromisso “caem de paraquedas” e nem se lembram por que. Não conhecem o histórico dos seus partidos e nem a sua militância, fato esse que, alheio as demandas da população e a história política de sua legenda faz com que se afastem do campo ideológico, justamente pela não identificação com o partido ou pior ainda por não acatarem os seus “desejos pessoais” em detrimento de um projeto político coletivo costurado a várias mãos, e por ser um projeto de poder e não um projeto político, esses que não representam o povo pedem desfiliação e vão procurar abrigo em outros partidos, que defendam os seus interesses, que provavelmente são os mesmos da futura legenda.

Nem precisamos perguntar quem perde com isso não é mesmo? Candidatos assim mereciam mesmo é o esquecimento, ser apagados da história política de sua cidade, estado e país. E jamais eleitos!

Não distante disso está também a “CAMPANHA NAS RUAS”, aquela mesmo que o eleitor entendido, politizado e culto já não considera tão necessária assim, a não ser a silenciosa, a visual, sem aqueles aterrorizantes buzinaços, carreatas e paredões, enfim…

Não é carnaval! Estamos numa cruzada democrática, que pelo “bem de todos e felicidade geral da nação”, a paz deve prevalecer!

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