Neste sábado, 7, o Brasil fez história ao superar o recorde de medalhas em uma edição de Jogos Paralímpicos. Com um total, até o momento, de 86 medalhas, sendo 23 ouros, 25 pratas e 38 bronzes, a delegação brasileira ultrapassou as 72 medalhas conquistadas no Rio 2016 e em Tóquio 2020.
Em um dia marcante com 16 medalhas, o Brasil conquistou seis ouros e consolidou o país na sexta posição do quadro de medalhas.
O grande destaque veio das pistas de atletismo e dos tatames. No judô, Arthur Silva (até 90kg J1), Willians Araújo (acima de 90kg J1) e Rebeca Silva (acima de 70kg J2) conquistaram o ouro em suas categorias.
Erika Zoaga ainda garantiu a prata na categoria até 70kg J1, e Marcelo Casanova levou o bronze no até 90kg J2. No atletismo, Jerusa Geber venceu, igualando o recorde paralímpico, os 200 metros da classe T11 (deficiência visual) e conquistou o 23º ouro do Brasil com um tempo de 24s51.
Rayane Soares também ficou no pódio nos 400m da classe T13 (baixa visão). Nos 200m T37, Ricardo Mendonça e Christian Gabriel completaram a dobradinha, com prata e bronze, respectivamente. Mariana D’Andrea, no halterofilismo, também foi bicampeã paralímpica ao vencer na categoria até 73kg.
Com o recorde, o Brasil ocupa a sexta colocação no quadro de medalhas, atrás da Itália, que possui 24 ouros e 15 pratas. Entretanto, no domingo (8), o último dia, o Brasil tem boas chances de ultrapassar os italianos e encerrar a competição entre os cinco primeiros.
ATarde/Ale Cabral/CPB/Fotos Públicas